Disponibilizo aqui a ligação para o último texto que escrevi para o Ponto SJ - Portal dos Jesuítas Portugueses.
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O corpo e a mente
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4 comentários:
O melhor é procurar respostas nas raízes.
É evidente, para quem anda todos os dias com as mãos na massa, que o sistema de ensino secundário português, pelo menos, entrou em decadência acelerada há umas boas três ou quatro décadas. Admito que certos e determinados cientistas da educação acreditem sinceramente que as capacidades intelectuais são iguais em todos os indivíduos "normais" e, portanto, se obrigarmos toda a gente a concluir o ensino secundário até aos dezoito anos de idade, vamos ter toda a população diplomada com o secundário; já se obrigarmos, por despacho ministerial, 80 % dos cidadãos a doutorarem-se em física quântica, seremos ao fim de poucos anos o país com a maior literacia científica do mundo! Só que a realidade é diferente e cada vez estamos mais pobres, tanto de espírito como de dinheiro.
Os alunos não são todos iguais, nomeadamente no que se refere às capacidades de inteligência e aprendizagem. Um professor pode ensinar facilmente as leis de Newton a um certo aluno e não conseguir explicar o movimento retilíneo e uniforme a outro aluno da mesma classe. Noutra perspetiva, um aluno pode conseguir aprender porque estuda as matérias e outro não aprende nada porque não estuda. O processo do ensino/ aprendizagem é muito fluido e dinâmico, mas, para alcançarmos bons resultados escolares, são imprescindíveis o empenho e a inteligência de professores e de alunos.
Ora, o que o ministério da educação faz, acolitado pelos cientistas da educação, é ultrapassar essas dificuldades relacionadas com as diferentes capacidades cognitivas dos alunos, impondo por decreto que o que é necessário aprender na escola (aprendizagens essenciais) nunca pode ir além daquilo que os alunos menos dotados intelectualmente (que são uma minoria) são capazes de aprender. Ou seja, o facilitismo, no seu esplendor, adquire força de lei! Nem mesmo as pseudo-provas de exame que ainda existem serão toleradas. Deve-se acabar com tudo o que, por mais remotamente que seja, implique o mínimo esforço de concentração e estudo dos alunos, rumo ao sucesso escolar livre e absoluto! Então, e os professores !?
Os professores, principalmente os de formação universitária clássica, pouco dados a palhaçadas e "graças com os alunos", nas palavras de Maria de Lurdes Rodrigues, já pouco mais são considerados do que pedras na engrenagem.
Segui o link, ainda bem, vou procurar a carta do prof Germain, obrigada.
Prezada Mónica
O meu francês não é suficientemente bom para traduzir a carta. Pedi ajuda. Quando tiver uma boa tradução, disponibilizo-a neste blogue.
Cumprimentos,
MHDamião
Obrigada, encontrei em castelhano e li a tradução do Google. Não sei se era a carta completa mas se a publicar aqui agradeço!
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