quinta-feira, 2 de maio de 2019

Os jovens e o velho continente

Final do meu artigo de opinião no Público de hoje (só para assinantes):

 "O aceno à juventude que PS e PSD fizeram ao escolher alguns candidatos jovens (Sara Cerdas, n.º 6 do PS, e Lídia Pereira, n.º 2 do PSD) parece não chegar para a levar às urnas. O certo é que os jovens se mobilizam por certas causas. Uma sueca de 16 anos, iniciou uma greve às aulas global para chamar a atenção para as alterações climáticas. E um grupo de jovens lusos, de um movimento internacional contra essas alterações, interrompeu Costa com aviões de papel.

 Este país não é para jovens. O Velho Continente também não, pois a participação dos jovens na política deixa a desejar por todo o lado. Se os mais novos não encontrarem respostas às suas preocupações, receio que eles, cedo ou tarde, se venham a revoltar."

Ver o resto em

https://www.publico.pt/2019/05/02/opiniao/opiniao/jovens-velho-continente-1871117


1 comentário:

Carlos Ricardo Soares disse...

Há um continente, que não é velho, os continentes não são velhos, nem as pedras, nem a água, nem o céu, que os velhos, às vezes, preferem designar com outros nomes que acreditam serem mais expressivos, ou mais verdadeiros, vá-se lá saber o que pretendem dizer com as palavras, e há jovens que têm sérios problemas de ética, deles e dos outros, porque os outros não foram capazes de construir com ética, preferindo mercantilizar, assim, sem mais, como se o mercado, por si, fosse ético e há dois séculos e tal de industrialização e de capitalismo, cada qual a ver quem puxa mais pela outra, no empoderamento do dinheiro que, num ápice, arrasa florestas e envenena oceanos e cresce logo de seguida, exponencialmente, com truques e magias de reflorestação e de revitalização, agora em nome de biodiversidade e de ambiente saudável...
Há jovens que vão ter de combater a mentira de um modo mais verdadeiro que o antigo, não velho, modo de combater uma mentira com outra.
Há jovens que vão fazer a revolução necessária, quando a direita e extrema-direita, que já governam "às esquerdas" há muito tempo, deixarem de governar por interpostas "esquerdas" e passarem a dar "mais" a cara.

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