sexta-feira, 10 de maio de 2019

"Somos filhos das estrelas" com Carlos Fiolhais

1 comentário:

Irrealidades disse...

A complexidade da descoberta traduz-se num passado sempre atualizado e em atualização. O novo velho ou o velho novo.
Primeiro, não havia, nem era. Depois, o que não havia plasmou-se incandescente e passou a haver - as partículas elementares da matéria. E surgiu o núcleo de Deus, o hidrogénio... H... primeiro degrau do ser. E, desse fogo, a água enche a posterior memória do Profeta com os dias da criação, muito antes da ciência. Tudo surge de uma só vez, como o Verbo, embora o mesmo se constitua em sílabas e letras. "Cada um segundo a sua espécie". E assim, no sétimo dia, ficou tudo concluído. A incompletude, o erro, a assimetria criaram e criam o resto da existência, não precisando mais de Deus. E o espaço vai continuando a expandir o seu vazio. Os intervalos entre tudo tornam-se maiores, o tempo mais incontrolável e o (H)omem vai também deixando de ser... Partícula elementar... Havendo, apenas. E, um dia, deixará de haver.

A ARTE DE INSISTIR

Quando se pensa nisso o tempo todo, alguma descoberta se consegue. Que uma ideia venha ao engodo e o espírito desassossegue, nela se co...