A pressão empresarial e académica para se fixarem os computadores - tablets - como único recurso de aprendizagem - de trabalho e estudo dos alunos - persiste.
Essa pressão ganha terreno político e, por isso, estou convencida de que, independentemente de das consequências que possa ter em termos de aprendizagem, a breve trecho será uma realidade generalizada nas escolas públicas.
Ainda assim importa ter em atenção trabalhos de investigação que, naturalmente, sem desvalorizar as novas tecnologias da informação e da comunicação, nos recomendam alguma prudência no seu uso.
Tive conhecimento de um, de que se dá conhecimento nesta notícia, que retoma a questão (aqui):
Como devem os alunos escrever, à mão, com lápis e papel ou num teclado?
Concluem os autores que existem vantagens na "escrita à mão", tanto para as crianças que iniciam a aprendizagem da escrita como para os adultos, nomeadamente em termos de retenção de dados na memória e de raciocínio. Essa tarefa é, sublinham, uma tarefa cognitivamente mais relevante.
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