sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Ministro "saberá encaminhar sistema científico"
Minhas declarações à Lusa sobre o novo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
O físico Carlos Fiolhais considerou hoje que o novo ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior "saberá encaminhar o sistema científico nacional" para a promoção da "relação saudável entre a sociedade e a ciência".
PAÍS 21:50 - 25/11/15 POR LUSA
"A cultura científica é essencial, permite a relação saudável entre a sociedade e a ciência. As pessoas é que pagam a ciência, alimentam o esforço de ciência, são beneficiárias da ciência, têm de saber o que é a ciência, por que é se faz, como é que faz. Estou certo que o professor Manuel Heitor saberá encaminhar o sistema científico nacional nessa situação", afirmou à Lusa.
Para Carlos Fiolhais, docente na Universidade de Coimbra, há uma outra prioridade "muito importante", além da cultura científica, a que "o novo ministro vai estar atento", a do emprego dos jovens cientistas, assinalou. "Os jovens cientistas têm de encontrar emprego em Portugal", afirmou, sublinhando que "precisam de contratos de trabalho" nas instituições onde investigam, sejam universidades, institutos politécnicos ou centros autónomos. "Não têm necessariamente de emigrar", frisou.
Segundo o físico, Manuel Heitor "é uma pessoa muito conhecedora das realidades", tendo sido "crítico do desinvestimento" no setor. Carlos Fiolhais espera que o novo ministro volte "a repor um clima de confiança" na comunidade científica, que, a seu ver, foi ameaçado durante o mandato do ministro da Educação e Ciência Nuno Crato.
Manuel Heitor, nome escolhido pelo primeiro-ministro indigitado, António Costa, para ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, é professor catedrático do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, tendo assumido estas pastas enquanto secretário de Estado, de março de 2005 a junho de 2011, quando era ministro da tutela Mariano Gago, que morreu em abril, considerado por muitos o grande impulsionador da ciência em Portugal. O físico Carlos Fiolhais, que criticou a política científica conduzida pelo ministério tutelado por Crato, foi, a par de Manuel Heitor, um dos subscritores do manifesto "O conhecimento como futuro", lançado em junho, que pedia uma "nova agenda política para a ciência, a tecnologia e o ensino superior". A historiadora Maria Fernanda Rollo, que vai ser a nova secretária de Estado da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior, também assinou o documento.
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