sábado, 15 de março de 2014

"Não há futuro para as crianças que usem as novas tecnologias de informação e comunicação"

A referência que faço de seguida é em segunda mão, mas, parecendo-me fiável, partilho-a com os leitores.

Cris Rowan, uma "terapeuta ocupacional pediátrica", refere, no seu blogue, que, recentemente, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria recomendaram a restrição ou, mesmo, proibição, da exposição das crianças (pelo menos até aos 12 anos de idade) às novas tecnologias da informação e da comunicação (telefones, tablets, jogos electrónicos...).

Lista dez motivos, apurados nos documentos apresentados por essas duas instâncias e em estudos credíveis, para explicar tal posição: pelo facto de ser uma etapa de vida em que é rápida a organização neurológica do cérebro, as novas tecnologias provocam problemas de atenção e outros, desencadeando problemas cognitivos. Também provocam atraso no desenvolvimento motor, obesidade, com associação de outros problemas, privação do sono, distúrbios mentais, agressividade, e dependência. Isto para não falar da radiação que os equipamentos emitem, que afectam particularmente os cérebros e sistemas imunológicos. Por fim, refere que é o próprio futuro das crianças e jovens que, por todas as razões apontadas, se encontra comprometido.

Poderá o leitor ler uma explicação mais aprofundada aqui.

Maria Helena Damião

1 comentário:

Anónimo disse...

A ser verdade, é extremamente assustador, dado que a esmagadora maioria das crianças tem contacto quotidiano com estas tecnologias e durante largos períodos de tempo.

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...