Há algum tempo tive conhecimento de apuros em que um professor (português) se meteu por ensinar além do programa e, sobretudo, do manual. Reuniram-se pais, deram conhecimento à escola e... defenderam-no os alunos, miúdos de onze, doze anos que, chamados, disseram que aquilo de que o professor lhes falava era do seu interesse. Acalmaram-se os pais e o professor continuou a fazer o que fazia: terminado o que é obrigatório e paralelamente ao obrigatório, havendo tempo, vamos para diante!
Lembrei-me deste caso a propósito duma notícia que me foi enviada, que dá conta do despedimento de uma educadora de infância de Andorra por ensinar a ler, a escrever e a contar a crianças de quatro e cinco anos. Neste caso, os pais estiveram do seu lado e parece que as crianças não se queixam. Isto não obsta que a determinação da entidade inspectora se mantenha.
O cruzamento dos dois casos,"apanhados" ocasionalmente, interrogam até onde deve o professor ensinar: na exacta medida do que está estabelecido no currículo? Um pouco mais se os alunos acompanharem? Se sim, até onde? Um pouco menos se os alunos não acompanharem? Se sim, o que deixar de fora?
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1 comentário:
Colocaria da seguinte forma: qual o limite de um cientista para descobertas?! Se concordamos, ao que investiga começa pela experiência.
Então, o quê justificaria padronizar a qualidade em limite do professor... creio que há professores com talento, com carisma, com ardor, com afecto, com disciplina, com estilo e com visão inteligente etc... prontamente com delicadas causas por discernir ou até da reserva; no entanto, suficientes para converter a energia do aprendiz em up grade, cujo diferencial seja qualidade ou não; contudo expressamente a erguer (tollere), acolher e conceder saberes eis a possibilidade do alcance. Pois além do dever esta a generosidade que compõe vigiar, assistir, zelar e investir com o propósito do bem querer. Esse é o professor do gosto em ter afinidade; a cumplicidade é feita para atender a compreensão de qualquer lição. Sabem porquê?! Por que é sinonimo de confiança, é cativar a distância, lema onde nada é comparável a íntima, particular ou pessoal questão que não seja em comum aos deveres e obrigações de quão precioso está para resgatar do compromisso em fazer-se amplo.
Deixo a reflexão ao conhecimento "do estímulo".
Porém se é possível a que apliquem-se, nascido de exemplo como este da Prof. Helena Damião.
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