terça-feira, 24 de novembro de 2020

AINDA O CONGRESSO DO PARTIDO COMUNISTA


Em relação ao meu "post", aqui publicado ontem, o "Congresso do Partido Comunista”, agendado para este fim de semana, deparei-me com uma declaração de António Costa, avocando a Constituição Portuguesa para afirmar que o Governo não  o pode proibir .

Sem nos dizer quais os constitucionalistas  consultados que, por vezes, são ouvidos por dá cá aquela palha, evoca uma legislação com 34 anos, isto é,  sem ter em conta que essa determinação não poderia prever o assassinato em massa de nacionais nas garras impiedosas de uma maldita  pandemia: o corona vírus.

Opinião contrária tem Rui Rio, presidente do Partido Social Democrático,  que é formado em Economia,  mas que  terá  no seu gabinete quem o aconselhe em circunstâncias que não abrigam na sua formação académica. Por seu lado,  António Costa, embora formado em  Direito, tem feito a sua vida profissional em corredores da política e da vida autárquica.

Perante este impasse criado pelo PCP, que não brinca em serviço, não seria conveniente fazer uma reunião, de elevada urgência, com constitucionalista de renome que não estejam ligados ao PS e ao PCP? É o mínimo que os cidadãos podem exigir por se tratar de um gravíssimo caso de Saúde Pública, como tal,   de emergência nacional! 

Aqui julgo ser necessário, sensato e de senso comum o Presidente da República arbitrar este contencioso, ainda que mesmo sem poder decisório! Na voz popular, "para grande males, grandes remédios"!

1 comentário:

Rui Baptista disse...

Encontra-se legislado, como ponto de honra, que quando um barco de passageiros se estava a afundar os últimos a abandoná-o eram o comandante e a tripulação, ou seja "rien" de salve-se quem puder! Sendo Portugal um país de antigos e heroicos marinheiros, hoje povo anónimo comandado por quem nos governa, será uma tradição para se manter com os governantes a serem os últimos a vacinarem-se? A ver vermos, com grande dúvida minha porque, como nos deixou de herança o vate, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"!

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