“No dia em que pararmos de nos preocupar com a Consciência Negra, Amarela e Branca e nos preocuparmos com a Consciência Humana o racismo desaparece” (Morgan Freeman).
Que me expliquem por
favor o que pretendem (será pedir
muito?) os pretensos antirracistas, que pediram a nacionalidade dos nados e
criados na “ocidental praia lusitana”, com os seus discursos de ódio contra o
país da sua livre escolha para viver, país cheio de defeitos e racismo, segundo eles?
Se dúvidas tiver o
leitor procure na Net os discursos incendiários de Joacine Moreira, deputada da
Assembleia da República Portuguesa, e de Mamadou Ba, ex-assessor parlamentar do Bloco de
Esquerda, nascido no Senegal que viu, inicialmente, o seu pedido de
nacionalidade ser indeferido por não ter tempo suficiente de residência em
Portugal e conhecimentos de português. Por eles poderão verificar se são paradigma de
concórdia ou se, pelo comentário,
expressam um racismo de quem tem um fígado a destilar bílis por todos os canais biliares!
Mas que querem eles
afinal? Colherem o que outros semearam? Um país em que a competição para um melhor lugar ao sol na ascenção
social seja favorecido pelo tom negro da pele? Quiçá aspirem a cotas, aliás exigidas
por Mamadou, num país que levou séculos a ser levado ao
colo por gerações em que os pais tudo sacrificaram para preparar os seus filhos,
através de estudo forçado em noites insones, por vezes, à luz de um candeeiro de petróleo, simples vela de cera ou projectada por um candeeiro de rua perto de uma janelas
de casa!
Licito será defender um
retrocesso a anos de pálida luz cultural, científica e profissional que
clareou com o esforço e o sacrifício de gerações brancas e negras?
Simplificando: aspiram eles a um lugar de deputado da Assembleia da Republica
para todas as Joacinas Katares que lhe batam histericamente à porta ou todos os Mamadou que ascendeu
meteoricamente na vida política antirracista?
Cotas para negros que chamam “bóstia” à polícia? Quando ele, nos diz, armado em poeta de três ao pataco dando-os exemplos de rimas, que activista rima com optimista, dou-lhe uma achega: também rima com arrivista! Todos iguais em direitos e deveres é o que distingue um país solidário que não defenda os direitos para si e os deveres para os outros. Este o conceito que deve subjazer a um país antirracista sem balelas que encham páginas e páginas de sofismas a tentar esconder princípios de justiça em contravenção com a realidade secular de acontecimentos verdadeiramente democráticos.
Como escreveu Raymond
Polin, “reivindicar direitos sem proclamar obrigações é querer o impossível, é
jogar às utopias ou às catástrofes”. Ora, a história de Portugal, com os seus
defeitos, porque feita e escrita por humanos, é
demasiado rica e nobre para servir de
bola de futebol chutada ainda que mesmo por pessoas com formação universitária
chancelada por um país do continente africano.
Até “os planetas se
chocam e do caos nascem as estrelas”, disse-o Charles Chaplin! Tenhamos
esperança que assim suceda num mundo obscuro em constante convulsões rácicas,
sociais e territoriais. “Fiat lux”!
P.S.: Ampliei o título do meu "post" sobre o "Racismo" para dar uma maior amplitude ao conceito de racismo sob o ponto de vista étnico que não pode ser circunscrito apenas à etnia negra.
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