quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

DOIS NOVOS RETRATOS DA FUNDAÇÃO









Cientistas Portugueses

| David Marçal

#ciência#doutoramento#investigação #FCT #retratosFFMS

O livro
Em Portugal a Ciência cresceu de forma rápida e inédita nas últimas décadas. Temos hoje mais investigadores científicos do que nunca (e cerca de metade são mulheres), cujo trabalho tem muito mais impacto do que antes. Mas o seu estatuto profissional diminuiu.

Só uma ínfima minoria dos doutorados consegue entrar para os quadros de uma universidade. Para os outros a vida é semelhante à de um futebolista: têm de estar no clube certo em cada momento, poucos atingem um elevado grau de reconhecimento e a carreira pode estar acabada antes dos 40. Este livro traça um retrato vívido de quem faz investigação científica por cá. O que os motiva a ficar no país ou a partir? Como conjugam a paixão pela ciência com a vida pessoal? Eis do que falamos quando falamos de cientistas portugueses.

O autor

David Marçal é doutorado em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa. Redactor científico na Ciência Viva e coordenador da rede GPS (Global Portuguese Scientists). Autor de centenas de artigos na comunicação social, de espectáculos, de programas de rádio e de televisão, sobre ciência, e de livros de divulgação científica, entre outros, o ensaio “Pseudociência”, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A apresentação
20.02 | 18h | Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra
Apresentado por Nuno Ferrand  (CIBIO-InBio)
Moderado por Catarina Carvalho









Arquive-se

| Rita Almeida de Carvalho

#comentáriopolítico#comunicação#meida#televisão#marcelorebelodesousa#retratosFFMS

O livro

Arquive-se! A ordem parece simples e é seguramente muito comum. Na prática, são a organização e o acesso dos documentos arquivados - os “laboratórios da História” - que determinam o seu papel na compreensão da nossa história. Portugal progrediu significativamente no domínio dos arquivos, mas investigadores e arquivistas concordam que muito está ainda por fazer.

Sabia, por exemplo, que um tratamento adequado da documentação arquivada pela Administração Pública, preservando apenas a que tem valor probatório ou histórico, resultaria numa poupança de cinco milhões de euros só em instalações?

Numa abordagem crítica, a autora deste livro parte da análise de casos e circunstâncias, do testemunho próprio e de colegas historiadores e arquivistas, para radiografar a gestão do património arquivístico nacional. Diz-nos que nem tudo está bem, e explica porquê.

A autora

Rita Almeida de Carvalho é doutorada em História Contemporânea e investigadora no ICS-UL - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Trabalha sobre o Estado Novo e actualmente estuda a associação entre arquitectura e política, procurando analogias e conexões entre o salazarismo e outras ditaduras de entre-guerras. Paralelamente, tem-se dedicado à arquivística e é responsável pelo Arquivo de História Social do ICS-UL.

A apresentação
08.03 | 19h | El Corte Inglés, Lisboa
Apresentado por Silvestre Lacerda  (director-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas)
Moderado por Isabel Salema

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A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...