.
Imagem recolhida aqui. |
.
É moda, sublinho, na Europa, continente onde a escolaridade obrigatória anda pelos dez anos ou mais, onde se tem acesso fácil a livros, jornais, internet. Acresce que tanto os implantadores como os implantados parecem ser de um nível cultural, académico e social médio ou acima disso. Estes dois aspectos tornam ainda mais desconcertante a ausência de um toque de apreensão por parte dessas pessoas, já nem falo em crítica... É certo que os microchips também ganham adeptos na América, do Norte e do Sul, e na Oceania, mas é da Europa que me centro.
Parece que Estocolmo, com todo o seu conforto material, é, neste final de 2018, a cidade como mais "microchipados": o número, que vai para 4.000, subiu rapidamente nos últimos meses e espera-se que assim continue.
Abrir portas, usar computadores e impressoras, substituir bilhetes de transportes públicos, fazer pagamentos da mais diversa ordem, substituindo o cartão bancário, e monitorizar o funcionamento do corpo a todo o momento estão entre as grandes e maravilhosas vantagens apontadas aos microchips, além que não são caros e certas empresas têm a "amabilidade" de os oferecer.
Há outros argumentos mobilizadores, talvez ainda mais potentes. Quem resiste a estes dois: "é como colocar um piercing", "não ter o microchip é estar ultrapassado"?
__________________________________
Textos consultados: aqui, aqui, aqui, aqui e aqui
Textos que escrevi antes sobre o assunto: "Tecnologia e dignidade. Aplicação de microchips em pessoas": aqui, aqui, aqui e aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário