Escolas houve que, além disso, passaram a estar abertas nas férias, nos fins-de-semana e nos feriados, e, também, durante a noite, para acolherem filhos de trabalhadores com horários não-convencionais, para levarem os mais pequenos a conviver com os livros, para fazerem festas de pijama...
Imagem retirada daqui. |
Neste elogio ao esforço do sistema para dar “resposta sócio-educativa de qualidade, de acordo com as necessidades das famílias”, destacou-se a Confederação das Associações de Pais, a Federação Nacional dos Professores e todos os sindicatos. Peritos internacionais elogiaram-na e realizou-se pelo menos um encontro nacional que lhe imprimiu, como convém, o tom "científico" (ver aqui).
Essencialmente por razões economicistas, a anterior legislatura restringiu a "escola a tempo inteiro" ao primeiro ciclo e diluiu as actividades "extra-curriculares", de "enriquecimento curricular"...; a actual legislatura, assumindo os enormes custos que essa figura implica, expande-a ao segundo e terceiro ciclos e recupera tais actividades.
Dez anos passados, a discussão é a mesma: resume-se a um negligente "deve e haver", pouco importando as consequências que o estar todo o dia numa escola tem acarretado e há-de continuar a acarretar a milhares de crianças (ver aqui).
Sem comentários:
Enviar um comentário