Saiu no Público, há dois ou três dias, um artigo de Isabel Lucas cujo título é Há livros que nos podem fazer mal?
Nele se dá conta de recentes pedidos de protecção por parte de estudantes que frequentam prestigiadas universidades americanas e inglesas. Pedem, em concreto, que sejam resguardados de livros, de ideias, de palavras... capazes de ferir susceptibilidades.
Lamentavelmente, Diane Ravitch tinha razão!
Esta investigadora de Educação escreveu em 2003 um livro admirável - The language police - onde denunciou os sinais já, à altura, bem evidentes de "como grupos de pressão restringem o que os alunos devem aprender". Dizia ela que a tendência do fenómeno era acentuar-se.
O "excelente" trabalho (des)educativo que estes grupos - paladinos do "politicamente correcto", entre os quais se contam grupos de pais e de professores - têm feito, está à vista: os que dele "beneficiaram" continuam-no e ampliam-no.
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