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"A escola pública está em apuros"
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17 comentários:
Gostaria que alguém (me) explicasse como se lê ou interpreta a escala de profundidades no topo dos gráficos, relativamente às outras escalas (variação da quantidade de CO2 e variação da temperatura no decurso do tempo desde há meio milhão de anos).
Grato.
Professor José Batista;
Repare que o gráfico traçado a azul (apresenta no seu traçado pontos - valores discretos) tal significa que não é "denso" ou de outra forma, não está traçada uma função continua com 3 variáveis [profundidade, CO2 e tempo].
Esta representação dá-nos contudo a imagem de que a um aumento do CO2 corresponde um aumento da temperatura.
Cordialmente,
Professor José Batista,
Ocorre que a medida das concentrações de CO2 foram feitas em diferentes profundidades com o decorrer do tempo.Portanto a escala do tempo é derivada a partir da profundidade a qual a amostra foi colhida.Na verdade essa escala(profundidades)poderia se omitida ja que o objetivo da figura é mostrar a correlação entre os picos da concentração de CO2 e da temperatura.
Helio Dias
Ex.mo Doutor Hélio Dias:
Foi claro.
Muito obrigado.
Uma andorinha não faz primavera. EUA não é bom exemplo para nada. Faz poucos dias na Sibéria e noutras partes da Rússia 57 negativos. China frio bastante forte e inesperado de alguma forma. Coreia do Sul frio anormal. Índia frio rigoroso com mortes. Este da Turquia frio intenso. Vários países Médio Oriente com neve muito pouco habitual e frio intenso. Arábia Saudita com neve e frio e nada habitual.
Pesquisamos e em pouco tempo encontramos isto e muito mais.
Professor José Batista;
Toda a informação que o Professor Hélio Dias deixa no comentário está lá, sempre esteve, no gráfico. Mas só está acessível para aquelas pessoas que tenham recebido uma boa formação matemática...
Por isso o que é preciso é que tenhamos um ensino diferente daquele que temos, diferente daquele que comporta autoridade, que sobrecarregue os alunos com trabalhos por vezes inúteis, ou que a sua finalidade é estudar para passar o exame... (tão ao gosto do senhor Professor e também do Dr. Guilherme Valente) e o substituamos, por aquele outro que ensina os alunos a experimentar, a reflectir e a raciocinar.
P.S. A explicação que lhe dei de boa vontade, estará porventura longe de se considerar impecável. Mas foi pensando daquela forma que eu interpretei o gráfico o que me dispensou da explicação do Dr. Hélio Dias.
Cordialmente,
Parabéns! Professor Hélio Dias da atenção à disciplina de Física.
Livro é ordem e progresso, humano.
Porque a paciência não é infinita e a higiene é necessária, digo:
A falta de educação, a doidice, a ignorância (mais atroz), a desfaçatez e a maldade são deploráveis, cada uma em si mesma. Mas, dramático, é quando se reunem num só indivíduo, mormente se ele interioriza irremediavelmente a condição de mastim.
Ora, às pessoas de bem nada mais resta senão o esforço da indiferença, prosseguindo o seu caminho.
Assim mesmo, é muito triste.
Senhor Professor José Batista;
Já que se fala em higienizar, vamos então a isso, talvez consigamos enviar as ideias do Professor José Batista, que são as mesmas do Dr Guilherme Valente, directamente para o museu das curiosidades históricas, onde já deviam estar.
Analisemos para isso, o discurso do Dr Guilherme Valente no vídeo do link (bastante elucidativo diga-se, para perceber as ideias que estão por detrás destas pessoas; as nuvens de fumo que lançam; veja-se a clareza das palavras entre o min. 2.54 e min. 3.30)
http://dererummundi.blogspot.pt/2012/12/os-anos-devastadores-do-eduques.html
Agora oiçamos o mesmo tipo de discurso, - pelo que o GV não é original, já vêm de longe o seu discurso - mas agora está denunciado e fortemente condenado pelo Professor Bento de Jesus Caraça. [conferencia 'A Arte Popular e a Cultura Popular']
“(...)
O que é a cultura popular? O adjectivo popular o que faz aqui? A que vem a restrição?
Trata-se, evidentemente, dum contraste, duma contraposição – cultura popular contrapõe-se a cultura de elite. Essa contraposição tem as suas raízes numa determinada apreciação a respeito do papel das elites na vida e marcha da civilização. Entendendo-se, como se entende habitualmente, que são as elites as propulsionadoras únicas dessa marcha – as massas não fazem mais do que segui-las num arrastar penoso – não pode deixar de concluir-se que são elas, as elites, de facto, e o devem ser de direito, as detentoras exclusivas dos verdadeiros tesouros da cultura; às massas deve ser proporcionada aquela dose e aquela qualidade de cultura que as não torne inteiramente num estorvo, antes as transforme em terreno propicio para o desabrochar das flores mimosas cuja beleza e aroma só a raros será dado apreciar.
Ora, eu creio que tal apreciação é errada e que só tende, consciente ou inconscientemente – depende das pessoas que a fazem – a gerar confusão, a confusão deliciosa, a confusão salvadora para tanta coisa que, sem ela, já há muito teria ingressado no museu das curiosidades históricas.
E essa minha crença não resulta dum acto de fé; é antes, e só, consequência dum acto de razão, que vou expor e justificar brevemente.
(…)”
Brilhante conferencia do Professor Bento de Jesus Caraça, importantíssima que ela é....
Termino dizendo que considero consciente a 'apreciação' dos senhores Professor José Batista e Dr. Guilherme Valente, significando que estas pessoas lançam a confusão conscientemente (e isso sabe-se, por tudo o que estes senhores dão a ler aqui no DRN).
Considero que todo o aluno, terminado o 12. ano, deveria estar apto para a leitura das conclusões de um trabalho cientifico como o apresentado... todo o aluno deveria perceber que a cada profundidade corresponde uma única medida de concentração, e porque é que assim é assim, ou como diz o Dr Hélio Dias, “a medida das concentrações de CO2 foram feitas em diferentes profundidades com o decorrer do tempo”? Perceber isso, não seria por si só indicador de que o aluno já tinha consciência do planeta onde 'habita' ou da sua posição no Cosmos.?! Característica indispensável ao homem culto...
Coitados de Einstein, Sagan e Stephen Hawking!
Eles não frequentaram a "escola única", nem puderam receber lições de um "engenheiro" português, diplomado não se sabe onde nem por que professores nem em que dia da semana... E que sabe tanto de engenharia como de qualquer coisa de que fale ou escreva (mesmo em conflito com a pontuação, a ortografia, a gramática e sobretudo com o pensamento). A ignorância em que terão morrido uns e em que está mergulhado o que sobrevive!
Pobre (da minha querida) escola, o que fizeram dela...
O que ela pode passar...
O que dela pode sair...
A prova é evidente e personificada...
Quem mandou o sapateiro tocar rabecão?
Calhava um módico de decência e de vergonha, por princípio, já que o espelho não funciona...
O que sai do bestunto de certos tropeços!
Não gosto de perder tempo. Nem de me sujar.
Por maior que seja a insistência.
Ao largo.
Professor José Batista;
Mas eu nunca neguei as minhas “Lacunas” elas tinham necessariamente que existir, pois que, como o senhor sabe, eu por várias vezes tenho condenado o ensino de recebi e que fui vitima; abaixo descrevo-o, é denunciado pelo Professor José Sebastião e Silva; custa-me muito por isso e não quero para as crianças, ao contrario do senhor Professor e do Dr. Guilherme Valente, que tem imensa saudade desse ensino. Para os senhores não existe ciências da pedagogia, nada existe, só existe o regresso ao passado, e à figura da 'autoridade'. Mas contudo eu ainda consigo escrever alguma coisinha, com muito esforço é certo, os meus amigos de infância, esses, pouco ou nada conseguem escrever.
Professor José Batista, eu não tenho vergonha da minha ignorância, coloco-a é ao dispor daqueles que, a compreendendo, consigam evitar que ela se transmita nas gerações futuras.
[…] “O que importa focar, sobretudo, é que estamos em presença de um sistema educacional que não ensina a observar, nem a experimentar, nem a reflectir, nem a raciocinar, nem a escrever, nem a falar: ensina apenas a repetir mecanicamente, a imitar e, por conseguinte, a não ter personalidade. É um sistema. É um sistema que reprime o espírito de autonomia e todas as possíveis qualidades criadoras do aluno, nas idades decisivas em que essas qualidades deveriam ser estimuladas ao máximo: um sistema feito à medida da mediocridade obediente, que acerta o passo enquadrada em legiões de explicadores. É, portanto, um ensino em regime de desdobramento: professor-explicador (e o mais grave é que o professor já conta com o explicador). É, portanto, um ensino que favorece os passivos, os superficiais e os privilegiados economicamente, em prejuízo dos autónomos, dos inteligentes e dos economicamente débeis. Em conclusão: é um ensino capaz de atribuir 20 valores ao Conselheiro Acácio e orelhas de burro a Einstein!”[J. Sebastião e Silva]
Zurrar é próprio dos burros. Espinotear e escoucear também. Mas não seja isso motivo para que lhes cortem as pernas. O mundo era menos mundo sem alimárias, com ou sem pernas.
Viva a liberdade. Só assim cada um pode revelar a sua natureza que, por mais incomodativa que seja, o melhor é que a conheçamos para... nos prevenirmos.
Não gasto (mais) cera com tão vil "defunto". O "cadáver" jaz morto e apodrentado.
Pelo que me toca, inumei-o.
Pai perdoa-lhe, que a loucura e a velhacaria impedem-no de ver o que faz.
Ámen.
PS: Aos autores e leitores deste sítio peço imensa desculpa. Fui obrigado a sujar as mãos, por não ter alternativa. Há certos biltres que se põem no sítio fazendo-lhes das orelhas um cachecol.
Mas seria sempre necessário sujar (muito mais) as mãos. E, entre outros problemas, sobrava ainda o excesso de matéria prima.
Professor José Batista,... nunca foi trabalho fácil denunciar as mentalidades que se encontram por demais ultrapassadas no tempo... contudo, o que é preciso é, não esmorecer, e prosseguir, denunciemos pois as suas ideias e concepções acerca de qual o lugar do “homem” na sociedade, que são também as de Guilherme Valente.
Analisemos para isso a oralidade do discurso do Dr. Guilherme Valente [vídeo de apresentação do livro os Anos devastadores do Eduques]
… que gente é formada nessa escola, enfim, que as ciências da educação e essa ideologia igualitarista idealizou, portanto a 'boa escola' permite que muita gente supere completamente essa desvantagem, mas mesmo que não permita que a pessoa supere completamente, este é o meu ponto, era aqui que eu queria chegar, mesmo que não permita, permite a toda a gente poder ter um futuro digno e realizar-se como pessoa, como profissional ou como cidadão...[Guilherme Valente]
Toda a gente vê nestas palavras de GV a concepção de que “às massas deve ser proporcionada aquela dose e aquela qualidade de cultura que as não torne inteiramente num estorvo, antes as transforme em terreno propicio para o desabrochar das flores mimosas cuja beleza e aroma só a raros será dado apreciar.”
Toda a gente vê que - para José Batista e Guilherme Valente - as massas são “um estorvo”.
E o que querem é uma escola (a 'boa escola') que “proporcione aquela dose e aquela qualidade de cultura que as não torne inteiramente num estorvo”.
E isso é muito claro, estes senhores têm uma concepção egoísta relativamente á cultura, são por isso homens ultrapassados, já muito fora do tempo em que vivem.
Oiçamos, a este respeito, e uma vez mais este homem, formidável, que foi o Professor Bento de Jesus Caraça:
“Mas o que não deve nem pode ser monopólio de uma elite, é a cultura; essa tem de reivindicar-se para a colectividade inteira, porque só com ela pode a humanidade tomar consciência de si própria, ditando a todo o momento a tonalidade geral da orientação às elites parciais.”[Bento Caraça – em A cultura Integral do Individuo]
Há um pequeno ser vivente cujo nome científico é «Ontophagus merdarius». É silenciosamente diligente e aplicado no seu meio natural, mas não espirra a matéria em que vive sobre quem quer que seja. Enfim, à sua maneira é higiénico, para além de trabalhador. Ao contrário, certos brutitates humanos, sem ocupação conhecida, procuram esparrinhar com a massa que os submerge quem nunca lhes dirigiu a palavra ou sequer se deteve nas bojardas que fazem estralejar. E, muito ufanos, afirmam que sabem muito bem qual é o seu lugar no cosmos. No (seu) cosmos!
Pior sorte tem quem involuntária e desgostosamente se vê obrigado a, de algum modo, reparar neles.
Professor José Batista,... agora já não existe “Máscara” (em si e em GV) todos podemos apreciar os senhores como fieis portadores da mentalidade de certos homens do passado; um passado já bem longínquo... homens para quem “às massas deve ser proporcionada aquela dose e aquela qualidade de cultura que as não torne inteiramente num estorvo, antes as transforme em terreno propicio para o desabrochar das flores mimosas cuja beleza e aroma só a raros será dado apreciar.”
No vídeo, lamenta-se o Dr Guilherme Valente que “... nunca conseguimos discutir as nossas ideias com aqueles que marcaram a educação nos últimos 30 anos em Portugal...” ora!!! pois claro que não, ninguém que pertença ao mundo de hoje se disponibilizaria para discutir essas ideias e concepções medievais...
Lamento é que o senhor Dr. Guilherme Valente pretenda arrastar para a sua causa os nomes dos Professores Carlos Fiolhais e Nuno Crato. Também aqui não são inocentes, convém dizer logo tudo, os rasgados elogios deixados no DRN pelo Professor José Batista ao Ministro e Professor Nuno Crato. Faz muito sentido.
Mas tudo não deixarão de ser tentativas para condicionar a acção destes Professores... e eu espero que venham a ser infrutíferas para a defesa desta causa que é medieval...
Certamente, estes Professores (Carlos Fiolhais e Nuno Crato) inteligentes que são, saberão em devido tempo distinguir o que é acessório daquilo que é essencial, e livrar-se das nuvens de fumo que lhes lançam também a eles... Assim espero.
Imbecilidade;
Loucura;
Desfaçatez;
Estultícia;
Filáucia;
Onanismo;
Nefelibatismo;
Sagorrice;
Obtusidade.
Haverá algum mortal que reúna todas aquelas deficiências? Talvez algum com um neurónio só, irremediavelmente avariado.
Compaixão precisa-se… mesmo para um graxista imundo.
Mas é muito muito difícil. Eu não consigo. Nem quero, embora pense no calvário que devem ter certas famílias. Para elas, a minha solidariedade.
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