terça-feira, 26 de junho de 2012

O papel do professor e a gratidão

2 comentários:

José Batista da Ascenção disse...

Belíssimo texto. A que muitos professores

procuram corresponder. Mas, em Portugal, nas

últimas décadas, o que se lhes tem exigido

explicitamente, enquanto teoria oficial

"indiscutível", é que procedam (em tudo)

diferentemente.

E quem manda deu sempre o exemplo...

Alguns inconformados (rebeldes, renegados,

importunos...) puseram nome à coisa.

Mas esse nome não pode dizer-se livre e

abertamente, segundo os partidários da

"ortodoxia", porque as suas orelhas são muito

sensíveis.

Quem dera que lhes morasse a mesma

sensibilidade no peito, face à desgraça

daqueles, muitos, a quem comprometeram

irremediavelmente o futuro.

Mas que é lá isso, comparado com a escola do

fascismo, dizem. E nisso se revelam, também.

Eu gostaria apenas que soubessem que o

incómodo que eles sentem é nada comparado com

o prejuízo que foi causado a várias gerações

de cidadãos do meu país, e do próprio país.

Julgo. E em conformidade o afirmo. Embora fale

apenas em meu nome.

E fá-lo-ei sempre?

Não, só até morrer.

Unknown disse...

Este texto é excelente de facto, só é pena é que o "Honest Abe" não tenha sido um exemplo para ninguém como agora se começa finalmente a deixar dar a conhecer. Foi "Dishonest", tirano, racista e muito mais. Veja-se http://www.claremont.org/publications/crb/id.736/article_detail.asp e http://libertyforlife.com/constitution/politicians/dishonest_abe.htm ou leia-se
David Herbert Donald. 1996. American Experience - Abraham and Mary Lincoln: A House Divided. San Val ISBN-13: 978-1417719648 ou ainda Thomas J. DiLorenzo. 2007. Lincoln Unmasked. Random House. ISBN 9780307338426

QUANDO ESTOU SENTADO, FRENTE AO COMPUDAOR, NÃO TENHO IDADE.

Por A. Galopim de Carvalho  São raros os meus familiares, amigos e colegas de trabalho que continuam a resistir à gadanha do tempo. Já quase...