segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
DARWIN E MAIS DARWIN
O Ano Darwin prossegue por todo o país, aproximando-se a data de 12 de Fevereiro quando de assinalam os 200 anos do nascimento de Darwin. Em Lisboa, o Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL) organiza várias iniciativas (ver aqui ) e em Coimbra o mesmo acontece com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, CEIS20 (ver aqui).
Do primeiro recebemos este anúncio:
Para dar inicio à sua participação nas comemorações do Ano Darwin, o CFCUL vai promover - entre outras iniciativas que em breve serão anunciadas - um ciclo de conferências sobre "Filosofia das Ciências da Vida".
A conferência inaugural - "Darwin e o Darwinismo 150 anos depois" - será proferida pelo Prof. Doutor António Bracinha Vieira, no dia 11 de Fevereiro de 2009, na FCUL, às 18h em sala a anunciar.
E do segundo recebemos este outro anúncio (cartaz de actividades em cima, clicar para ver melhor):
Convidam-se todos os interessados para a conferência da Profª Doutora Ana Leonor Pereira, "Usos e falsificações de Darwin", a realizar no dia 3 de Fevereiro de 2009. Hora: 17h00, Local: CEIS20, Rua Filipe Simões, 33 - Coimbra, Entrada livre.
Esta conferência integra-se no ciclo de conferências "200 ANOS DE DARWIN" proferidas pela Profª Doutora Ana Leonor Pereira, cujo programa foi iniciado já em 2008.
Contexto: Quando das grandes comemorações do centenário de Darwin em 1909, Portugal tomou iniciativas que estão devidamente registadas no livro de Ana Leonor Pereira, Darwin em Portugal. Filosofia. História. Engenharia Social (1865-1914) (Coimbra, Almedina, 2001, 628 p.) e que revelam a importância de Darwin e dos darwinismos nas ciências da vida e nas ciências do homem desde a publicação inaugural de 1859. Além dos eventos dentro do país, Portugal fez-se representar em Universidades estrangeiras que na altura apresentaram resultados inovadores de investigação científica e trabalhos historiográficos sobre os 100 anos já decorridos. O nosso país vivia um clima cultural pré-revolução republicana em que Darwin e os darwinismos apareciam como constitutivos das novas tendências culturais que se irão afirmar com o triunfo da República em 1910 e nos anos seguintes. Hoje, em 2009, as responsabilidades da comunidade científica e sobretudo das universidades portuguesas são ainda mais acentuadas como de resto em todo o mundo.
Assim, o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra-CEIS20, através do Grupo de Investigação de História e Sociologia da Ciência, tomou a iniciativa de:
1.Dar um conjunto de conferências subordinado ao tema 200 anos de Darwin, a iniciar em 2008 e a continuar em 2009.
2.Preparar e editar algumas obras alusivas à recepção de Darwin e do darwinismo em Portugal, até ao final de 2009.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
"A escola pública está em apuros"
Por Isaltina Martins e Maria Helena Damião Cristiana Gaspar, Professora de História no sistema de ensino público e doutoranda em educação,...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
4 comentários:
As celebrações de Darwin são, realmente, as celebrações da filosofia naturalista e do ateísmo.
Sucede que, ao mesmo tempo que se desenvolvem as celebrações darwinistas, a "árvore da vida" darwinista vai sendo destruída por novas descobertas da genética.
Por outro lado, os projectos ENCODE e HUMAN GENOME vão evidenciando as quantidades inabarcáveis de informação e meta-informação que se encontram codificadas no genoma.
Considerando que a informação codificada é sempre (tanto quanto se pode observar) uma evidência de inteligência, também é razoável concluir que a quantidade, qualidade, densidade e complexidade da informação codificada no genoma nunca poderia ter surgido por mutações e selecção natural.
Tanto mais quanto é certo que hoje se sabe que muita da adaptação e da especiação é produto de mecanismos pré-programados nos genes e não de mutações aleatórias e selecção natural.
Igualmente observável é o facto de que as mutações e a selecção natural tendem a degradar e a reduzir os genomas e não a aumentá-los quantitativa e qualitativamente.
Igualmente relevante é o facto de que o uniformitarismo geológico de James Hutton e Charles Lyell ter vindo a ser substituído, gradualmente, por perspectivas neo-catastrofistas, muito mais próximas do catastrofismo absoluto do dilúvio global.
Na verdade, são cada vez mais as características dos fósseis e das rochas que podem ser compatibilizadas com o catastrofismo e que não podem ser explicadas sem ele.
Daí que esta celebração de Darwin faça em tudo lembrar os músicos que iam tocando à medida que o Titanic se ia afundando.
Eu sempre me interessei por biologia e umas das coisas que mais me fascina é a evolução das especies. Eu vi em um programa de tv que esta passando um especial sobre Darwin é bem legal, vale a pena da uma olhada, se você quiser saber mais sobre esse especial o link do site é: http://mais.uol.com.br/view/8zedvdipch98/especial-mes-de-darwin-04023468D8916326?types=A& . Valeu e adorei o post!
Oi, es estava procurando algo sobre Darwin porque li um artigo dele e me interessei bastante! Achei seu texto mto bem escrito e me ajudou bastante! Assisti tambem ao video que a bia indicou e achei bem interessante, vou tentar acompanhar esse especial! Valeu
A Dra. Ana Leonor Pereira é uma social-fascista que nas avaliações beneficia os alunos que são militantes de partidos de esquerda e prejudica os alunos que professem ideias liberais ou de direita.
As suas aulas, nem aulas são, são conversa de café e o Ministério do Ensino Superior deveria de ser informado desta situação.
Eu não o posso fazer porque tenho medo de sofrer represálias e por esse motivo não posso dar o meu nome.
Enviar um comentário