(NUM DIA DE PÁSCOA, EM MOÇAMBIQUE)
Quando era Páscoa, em Moçambique,
eu lia NOTRE DAME DE PARIS
e achava a matemática chique:
que belos e gostosos safaris!
Abria-se um mundo, à minha frente,
com lógica de números, de um lado,
e a linda Esmeralda, incandescente,
lutando, duramente, com seu fado!
O imponente gótico e os números
faziam, em mim, grande sedução:
os caminhos que abriam, inúmeros,
suscitavam, em mim, grande emoção.
Nessa terra remota, Notre Dame
fazia, com os números, lindo certame!
Eugénio Lisboa
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