domingo, 5 de fevereiro de 2023

ChatGPT e valores éticos

Na academia, o ChatGPT veio acordar deslumbrar e assustar  consciências.

Dizem-me que o acesso bloqueia em  virtude da enorme quantidade de tentativas para entrar na plataforma; algo entre a curiosidade e incredulidade levará a isso. 

Vejo colegas versados em tecnologias e jornalistas com créditos a dissertarem sobre a ferramenta como se ela tivesse saído do nada. Por isso, a minha limitada experiência (que vale o que vale e valerá muito pouco) aliado ao meu desconhecimento do dito chat (o que não abona em favor de uma opinião credível) quase me impedem de fazer a seguinte pergunta: não seria de prever que, mais tarde ou mais cedo, surgisse uma ferramenta assim? 

Há quase um década li a notícia da construção do "primeiro poeta artificial" nacional: o PoeTryMe, (ver aqui e aqui). Percebi (muitos dirão que percebi muito tarde) que uma profícua área de inteligência artificial estaria em franco desenvolvimento.

Penso que, enfim, muita gente acordou agora (só agora) para uma realidade que era latente. O que fazer, então? Tenho lido que se deve, que se tem de vigiar, proibir, alterar procedimentos... Muito bem, isso é preciso, mas não tenho visto referencia a` importância de educar (e de dar exemplo educativo) em função dos valores éticos que podem dissuadir: a verdade, a honestidade e a responsabilidade. Penso que, como educadores, temos andado distraídos desses valores, é neles que nos temos de voltar concentrar. 

Procurei explicar isso neste texto publicado no Portal SJ.

Sem comentários:

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...