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35.º (E ÚLTIMO) POSTAL DE NATAL DE JORGE PAIVA: "AMBIENTE E DESILUSÃO"
Sem mais, reproduzo as fotografias e as palavras que compõem o último postal de Natal do Biólogo Jorge Paiva, Professor e Investigador na Un...
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Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
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A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à in...
1 comentário:
Recentemente, numa visita a Meissen Cathedral, chamou-me a atenção um quadro com o retrato de Lutero e, a partir desse momento, passei o resto da visita a pensar que aquela personagem, vista e pensada hoje, adquiria um significado e uma dimensão que me tinha passado completamente despercebida quando estudei o assunto na disciplina de história e em todas as referências que se lhe fizeram até então. De súbito, depois de ter abandonado a catedral e de ter almoçado numa esplanada local, mas sem ter deixado de pensar, o tempo todo, no tremendo acto de coragem e de rebeldia daquele homem, Lutero, comentei, para a minha mulher e para a minha filha, que ele abriu um precedente sem o qual todo um sistema de crenças e de obediências continuaria blindado e que veio demonstrar, do interior da própria igreja, que a bíblia, afinal, também podia e devia ser posta em causa. Era o princípio da demolição dos dogmas. Ao ver o vídeo de Attico Chassot, quando ele escolhe o que considera mais marcante como fim da idade média, não pude deixar de recordar aquela minha experiência e de concordar com ele.
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