Não obstante, o seu uso é aceite e reiterado, ainda que alheio a princípios éticos, pedagógicos e, até, de bom-senso.
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Três delas provocaram escândalo sobretudo em pais (que denunciaram a situação na internet) e representantes de partidos políticos: qual o sexo com que os alunos se identificam, se namoram ou já namoraram, e por qual dos sexos (ou ambos) se sentem atraídos.
A ser verdade, não são perguntas que se façam a ninguém, muito menos a crianças e muito menos na escola, contexto educativo por excelência. Não pelo seu carácter sexual mas pelas razões que acima invoquei.
Tão graves como essas perguntas são as que se seguem sobre o encarregado de educação (que está ausente na situação e que já antes facultou informações na ficha de matrícula...) e as que deduzo que se seguem a estas.
O que, efectivamente, se deveria discutir, se é que há alguma coisa a discutir, é a persistência destas fichas. A sua eliminação não é só necessária como urgente.
2 comentários:
A escola atual há lugar para todos e para tudo, desde que os professores ensinem quase nada e os alunos aprendam quase tudo!
No caso vertente da caraterização dos alunos, é preciso não esquecer que eu, enquanto professor do ensino básico e secundário, sou legalmente obrigado a apresentar, no início de cada ano letivo, na Direção da escola, um registo criminal limpo no que se refere a práticas pedófilas. Ora, fazer perguntas de cariz íntimo e sexual a crianças de 9 anos não será praticar pedofilia?!
Haja bom senso, ou as escolas EB 2,3 não terão futuro melhor do que as escolas C + S!
As escolas só têm futuro porque se tornaram armazéns de gente com as mais diversas finalidades. Pouco tem a ver com Educação.
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