Terça-feira, 25 de Novembro, pelas 18h00, no espaço Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra.
Sobre a palestra:
"Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. O uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos), são as estratégias mais comuns da pseudociência. Mas a ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. Há algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica."
David Marçal
6 comentários:
Uma espiral sem sentido de palavras. Nada mais apropriado, tanto à pseudociência, como ao Marçal. Por exemplo, adoraria saber o que este entende por cultura científica e qual é a cultura que ele tem de Sociologia ou de ciências jurídicas, por exemplo.
É provavelmente uma expressão de auto-contentamento pela insignificância do seu conhecimento, na realidade a ciência responde à busca de verdades do esquema científico, tão exactas quanto possíveis, não se importa com a verdade ontológica. O único problema é uma sobrevalorização social da ciência.
O instrumentalismo é uma tese epistemológica tão disputável como o mais ingénuo dos realismos materialistas. A questão não é essa. A questão é que o Marçal não sabe do que se está a falar a não ser, no melhor dos casos, pela rama. No entanto, ele fala e fala e fala e fala e fala.
Este assunto de facto tem de ser debatido e, discutindo-se de maneira singular questões que implicam a ciência é possível avaliar.
Algumas dicas para o Marçal sobre aspectos da pseudociência esquecidos neste livro - ver aqui:
A pseudo-ciência da Elisabete Rodrigues
http://algolminima.blogspot.pt/2014/11/a-pseudo-ciencia-da-elisabete-rodrigues.html
Isso é uma realidade, não sabe nem quer saber, e isso é o pior da mensagem tácita dele. Há uma abismo entre a teoria e depois o que se verifica no contacto com a realidade inteira.
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