quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

EM MENOS DE DOIS DIAS CONCURSO INVESTIGADOR FCT PODE IR PARA TRIBUNAL


Com o emprego científico escasso e precário, ficam dúvidas e muitas perguntas por responder sobre o modo como decorreu a edição deste ano do concurso Investigador-FCT, que visa a contratação de 1000 doutorados até 2016. Em causa está o modo como foi executado o guião de avaliação, que na prática compreende dois momentos:

1. Uma avaliação de cada candidatura por dois ou três avaliadores externos (mail reviwers), que dá origem a uma classificação numérica. 

2. As candidaturas ordenadas (não se sabe se todas ou apenas as melhores classificadas) são depois enviadas para um dos painéis de avaliação, que atribui a classificação final, que determina ou não a concessão do contrato.

É um concurso extremamente competitivo e exigente, no qual apenas cerca de um em cada dez candidatos tem sucesso. O modo como o concurso decorreu, nomeadamente no que diz respeito aos avaliadores externos (quem são e que avaliação produziram de cada candidatura) levanta dúvidas a um grupo de investigadores, que exigem um esclarecimento cabal à FCT. Suspeitam que tenha ocorrido um corte significativo e pouco transparente nesta fase, que impediu a maioria das candidaturas de serem avaliadas pelos painéis de avaliação internacionais.

A FCT publicou um esclarecimento no dia 3 de Dezembro, no qual remete o atraso na divulgação dos detalhes de todo o processo de avaliação das candidaturas para problemas na plataforma informática. Enquanto esperam que o rapaz do help desk se digne a arranjar os computadores da FCT (que agora engloba também a FCCN, Fundação para a Computação Científica Nacional) um

Entretanto, numa reunião de investigadores ocorrida na passada segunda-feira foi aprovada uma moção que dá um prazo à FCT, até dia 16 de Dezembro às 16h, para prestar todos os esclarecimentos. Caso contrário segue-se “uma acção judicial no sentido de se anular este concurso e de se proceder a um novo”.

O rapaz do help desk é melhor despachar-se!

Tic, tac, tic, tac...

Sem comentários:

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...