Ao iniciar o novo ano, os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar as 4 últimas publicações de 2016, com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume (São Paulo).
Todos os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital. O eBook correspondente encontra-se disponível em acesso aberto.
NOVIDADES EDITORIAIS
NOVIDADES EDITORIAIS
Carmen Soares, Maria do Céu Fialho & Thomas Figueira (coords.), Pólis/Cosmópolis: Identidades Globais & Locais (Coimbra e São Paulo, Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume, 2016). 389 p.
[O livro Polis/Cosmópolis publica os resultados da investigação, feita a partir de perspectivas diversas, d o modo como coexistiam, em tensão ou harmonia, no Mundo Greco-romano, na Idade Média e no Renascimento, identidades regionais e globais, minorias e maiorias, como se formaram e transformaram, desde o sistema da polis, do fenómeno da colonização, das ligas hegemónicas, da imagiologia de uma Atenas ideal à de uma Atenas instável e de valores perdidos, retratada através das suas figuras públicas, do olhar sobre o Outro e sobre a variedade de regimes políticos do Outro, aos Reinos Helenísticos, enfatizando Alexandria. Segue-se o percurso que leva de Roma a uma Romanitas linguística e da Europa ao Novo Mundo. Mantiveram-se, no entanto, coexistentes, por muito tempo, as línguas locais e a língua do Império, como afirmação de identidade regional e de pertença global.]
Maria de Fátima Silva, Maria do Céu Fialho & José Luís Brandão (coords.), O Livro do Tempo: Escritas e reescritas.Teatro Greco-Latino e sua recepção I (Coimbra e São Paulo, Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume, 2016). 379 p.
Maria de Fátima Silva, Maria do Céu Fialho & José Luís Brandão (coords.), O Livro do Tempo: Escritas e reescritas.Teatro Greco-Latino e sua recepção I (Coimbra e São Paulo, Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume, 2016). 379 p.
Link: https://digitalis.uc.pt/pt-pt/content/livro?id=40906
[Estes
dois volumes reúnem um conjunto de estudos sobre teatro grego e latino
(I) e sua recepção (II). Da Antiguidade são considerados, além da
análise de diversos textos concretos, aspectos relacionados com a
evolução dos géneros trágico e cómico, com os seus agentes e com a
função cívica que deles se espera. Os estudos de recepção (II) abrangem
colaboradores de um âmbito geográfico alargado e incluem inúmeros
estudos de caso, sobretudo no âmbito da literatura e do teatro do mundo
latino e ibero-americano.]
Gabriele Cornelli, Maria do Céu Fialho & Delfim Leão (coords.), Cosmópolis: mobilidades culturais às origens do pensamento antigo (Coimbra e São Paulo, Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume, 2016). 311 p.
[Apesar
das suas tensões e contradições, os diversos discursos acerca da
globalização deixam entrever um desejo de construir o espaço e o tempo
do encontro entre mundos e culturas, mediante a persistência de um
diálogo que aproxime as distâncias, mas respeite as diferenças. Parte
considerável da formação política, cultural, urbanística, linguística do
mundo ocidental hauriu motivos e soluções da instituição das póleis e
cosmópoleis do Mundo Antigo. Por outro lado, a mobilidade pode mesmo ser
considerada um traço característico da cultura luso-brasileira, desde
os descobrimentos portugueses e a sua produção cultural, nos primeiros
passos da literatura jesuítica no Brasil, em especial em José de
Anchieta, passando por António Vieira, Machado de Assis, Guimarães Rosa,
entre outros. Por esse motivo, a presença e os diversos matizes do tema
da mobilidade e da cosmópolis antigas na recepção da Antiguidade
Clássica na literatura de língua portuguesa constituem igualmente um
tema central do volume.]
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