quinta-feira, 22 de maio de 2008
Grandes ideias perigosas
O livro merece uma recensão, mas fica aqui desde já a informação, recebida da Tinta da China, da publicação de "Grandes Ideias Perigosas", com introdução de Steven Pinker, posfácio de Richard Dawkins, ooordenação de John Brookman e contribuições de cerca de uma centena dos cientistas actualmente mais influentes:
A história da ciência está cheia de descobertas que, na sua época, foram consideradas social, moral ou emocionalmente perigosas: as revoluções concretizadas por Copérnico ou por Darwin são as mais óbvias. Qual é a sua ideia perigosa? Uma ideia em que tem meditado e que acha que é perigosa, não porque se presume que é falsa, mas porque pode ser verdadeira?
Foi este o mote para a compilação de «Grandes Ideias Perigosas». Mais de cem eminentes cientistas de diversas áreas – genética, biologia, matemática, neurologia, informática, cosmologia, física, filosofia, psicologia, antropologia – respondem a esta questão.
De leitura acessível e tão estimulante quanto o seu antecessor – «Grandes Ideias Impossíveis de Provar"– esta nova compilação apresenta uma perspectiva fascinante sobre algumas das inquietações que assolam as mentes mais brilhantes da actualidade:
- «Terão os homens, em geral, um perfil de aptidões e emoções diferente do das mulheres?»;
- «Será que os acontecimentos descritos na Bíblia foram fictícios – não só os milagres, mas também os que envolvem reis e impérios?»;
- «Terá o estado do meio ambiente melhorado nos últimos 50 anos?»;
- «Serão os terroristas suicidas pessoas bem-educadas, mentalmente saudáveis e movidos por razões morais?»;
- «Será a moralidade apenas um produto da evolução do nosso cérebro, sem qualquer realidade inerente?»;
- «Os pais exercem algum efeito no carácter ou na inteligência dos filhos?»;
- «Deveriam as pessoas ter o direito de se clonar a si mesmas, ou de melhorar as características genéticas dos seus filhos?»
Não há respostas simples e evidentes. Nem todas têm como objectivo uma mudança positiva e construtiva do estado de coisas. Algumas são controversas, inaceitáveis e mesmo perturbadoras. Este livro dirige-se aos leitores que têm um espírito crítico e curioso e que não se deixam intimidar por respostas inquietantes.
tradução: Paulo Salgado Moreira
prefácio: Steven Pinker
posfácio: Richard Dawkins
coordenação: John Brockman
1.ª edição: Maio de 2008
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1 comentário:
Talves uma mais importante:
Quando se diz que a pegada humana é 3 planetas não era melhor dizer que o numero de humanos devia ser reduzido para um terço?
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