Começa já esta segunda-feira no Técnico uma iniciativa do meu departamento para parte da qual gostaria de convidar os nossos leitores. Embora os módulos «Explora a Ciência» e a «Ciência Divertida» dos Laboratórios Abertos sejam dirigidos aos alunos do secundário, do 8º ao 12º anos, os «Cafés de Ciência» estão abertos ao público em geral.
Estes «cafés» são um espaço informal de debate sobre questões científicas de impacto no quotidiano e de que todos ouvimos falar muitas vezes, em particular nos media, mas na maioria das vezes sem a perspectiva científica que permite, e aqui peço emprestadas as palavras de Roald Hoffmann, «resistir às palavras sedutores de, sim, peritos, que podem ser reunidos para apoiar toda e qualquer actividade nefária». Pretendemos assim promover um reflexão conjunta que por um lado aproxime a ciência dos cidadãos e por outro contribua para impedir que «a ignorância da ciência se constitua uma barreira ao processo democrático»
Os Cafés de Ciência contarão com um painel de docentes do DEQB e convidados de outras áreas científicas que discutirão com os presentes temas que reflectem a importância da ciência na nossa sociedade. Começaremos com um café sobre células estaminais que contará, para além de mim, que moderarei todos os cafés, com a Cláudia Lobato da Silva e o Francisco Santos, e com o Ludwig
Na terça feira o tema é um recorrente no De Rerum Natura, energias alternativas e sustentabilidade, seguindo-se na quarta um café sobre engenharia genética e saúde, em que se pretende discutir terapia génica e vacinas de ADN. Na quinta-feira o café terá como tema o impacto da química em áreas como a saúde e o ambiente, terminando esta série com um debate sobre empreendedorismo e inovação, algo que a presente crise torna premente discutir.
Os debates terão lugar no Pavilhão Central do Instituto Superior Técnico e iniciar-se-ão ás 17 horas. Contamos convosco!
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
Olá Palmira,
Sou o D. Frederico...
Tanto que gostava de levar o meu filho de 14 anos a essas excelentes oficinas e tertúlias, mas, aqui, na Augusta Bracara, segue outra vida e Lisboa ainda fica longe.
Bem, pelo menos, vou no Carnaval à Gulbenkian ver o Darwin.
Parabéns pela excelente iniciativa de abrir a ciência ao público em geral.
É sempre bom trazer a Luz às pessoas.
C.
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