Meu artigo de opinião no Público do passado dia 1 de Julho:
Olho para uma tabela e um mapa na
página web do
Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, uma agência da União
Europeia, e fico desalentado. Na União a que Portugal preside desde Janeiro
passado fomos, logo no início dessa presidência, o país com pior taxa de
incidência da COVID-19 (a “terceira vaga”) e agora, que a presidência está a
acabar, estamos a repetir a situação (Marta Temido já lhe chamou “quarta vaga”).
Portugal está com 124 novos casos em duas semanas por 100 000 habitantes,
à frente da Espanha (121) e da Letónia (105).Todos os outros países europeus têm
menos de 100 casos: a França 66, a Itália 35 e a Alemanha 25. Estamos piores do
que há um ano. Não é, por isso, de admirar que a Alemanha nos tenha incluído, após
o Reino Unido, na sua “lista vermelha”. A chanceler Angela Merkel, que é
doutorada em Química além de estar bem informada pelo Instituto Robert Koch, afirmou
numa conferência de imprensa ao lado de Ursula von der Leyen: “Temos uma
situação em Portugal que podia ter sido evitada, e é por isso que temos de
trabalhar ainda mais arduamente”.
(ver o resto no jornal: reservado a assinantes)
https://www.publico.pt/2021/07/01/opiniao/opiniao/pais-relapso-1968567
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