quarta-feira, 26 de junho de 2019

UMA PEDRADA NO CHARCO!...

Outro post recebido de Guilherme Valente:


Hoje - depois das mutações  tecnológicas e societais  em curso e de  45 anos de “des-ensino”  da leitura, de cultivo da ignorância, de facilitismo nas escolas e iletrismo dominante nas universidades - o êxito de venda de um livro situa-se nos 2 000 exemplares! E entre os 10 000 títulos publicados num ano  não são  mais de 10% a atingir o...fantástico  record de 1 000 exemplares vendidos num ano!!! Bonito, não é? Muito fácil, portanto, prever o que virá. 

Entre esses raros sucessos destaca-se, na Gradiva, uma obra que estamos agora a reeditar depois de rapidamente (!) ter esgotado a primeira edição (com tiragem bem acima da média!): O Genocídio Ocultado, do antropólogo e historiador senegalês - bem negro! - Tydiane N´Diaye.

O que vem provar este livro? Vem mostrar, provar (o que na realidade se sabia mas vinha a ser crescentemente esquecido e ocultado): que a escravatura praticada pelos árabes e os muçulmanos - primeiro na Europa, sobretudo na de Leste, enquanto aí houve gente para caçar, e depois dizimando impérios inteiros na África,  em parceria com a escravatura autóctone - começou séculos antes (séc. VII) e foi quantitativamente maior do que a europeia Atlântica. E mais cruel,  se a crueldade tivesse graus. E  nunca foi abolida em muitos Estados do Médio Oriente e da África.  Onde ainda hoje continua!!!

A publicação deste livro e o seu “êxito” de venda parece ter acalmado os profissionais do “anti”- racismo (muçulmanos os principais, pressinto) que vinham martelando a ideia absolutamente... sei lá como a adjectivar? de que o racismo e o horror da prática da  escravatura  eram - imagine-se! -  uma característica... genética (!!!???) exclusiva do homem “branco”.

E martelavam essa ideia porquê? Destaco apenas uma razão:  para manterem no gueto, na miséria, na inferioridade, encerrada num passado de que quiseram fugir,  a gente negra, desgraçada, que chegou  a Portugal à procura de paz e de futuro. Para quê? Para servirem com essa “carne para canhão” os seus desígnios políticos sinistros  e, claro, manterem o emprego  e o estatuto invejáveis que têm. Tudo em aliança - com   o apoio e o estímulo - da nossa querida extrema-esquerda. 

EM SEGUNDA EDIÇÃO, 5 000 EXEMPLARES!


Peça nas livrarias ou no site da GRADIVA (Google Gradiva).

Guilherme Valente


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A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...