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O grupo Thíasos apresenta O Soldado Fanfarrão, de Plauto, com tradução de Carlos Alberto Louro Fonseca e adaptação e encenação de José Luís Brandão.
No teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra:
- dia 24 de junho (antestreia)
- dia 27 de junho (estreia; inserida na Celtic Conference in Classics 2019)
21h30.
Sinopse: A trama desenrola-se à volta de uma armadilha lançada a um soldado de Éfeso (Pirgopolinices), para recuperar uma jovem cortesã (Filocomásio) que ele raptara de Atenas, separando-a assim do seu amante, um jovem ateniense (Plêusicles). O arquiteto da cilada é, como habitualmente em Plauto, o escravo espertalhão (Palestrião), o verdadeiro rei da comédia. O engodo são as fraquezas do soldado: a sua gabarolice e propensão para crer na lisonja. Nesta personagem tipo de Plauto está implícita a sátira a um estereótipo com muitos sucedâneos na literatura e na nossa sociedade: o indivíduo arrogante, que sob a jactância esconde as inseguranças e se apoia num discurso onde superabunda a primeira pessoa do singular. No final feliz, os vícios são castigados, o soldado redime-se e os enamorados reencontram-se.
A peça baseia-se num modelo grego – Alazon –, como diz Palestrião no prólogo. Trata-se de uma das mais antigas comédias de Plauto, provavelmente de 205 a.C., quando Roma, que na altura estava na fase final da segunda guerra com Cartago, se impunha como potência no Mediterrâneo, embora não dominasse ainda a Grécia e o Oriente, o que veio a acontecer nas décadas seguintes.
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