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O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA
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9 comentários:
“O movimento vertical da construção vem de muito longe, de um fundo sem fundo que a visão não capta mas que é a condição primeira da visibilidade. A noite desse fundo é a força que unifica e propaga preenchendo o vazio da pupila e abrindo-a ao mundo. Essa força é a força da imaginação e a possibilidade de ser o que ainda não se é. O construtor sente a angustiante iminência do que por fazer e o vazio de uma suspensão em que o nada é a ruína absoluta de toda a esperança. Mas do fundo negativo desse abismo um movimento ascensional erige o incomparável à torre da sua construção. É então que ele encontra a forma do ser como se o longínquo se tornasse acessível na distância. E assim o ser a si mesmo se junta e todos os gestos construtivos serão como que os frémitos do ser unido ao alento lúcido e claro do construtor.”
Rosa, António Ramos: “O Aprendiz Secreto”, p. 24, Quasi Edições
Já não me quem lembro quem disse (José Hermano Saraiva?) que no tempo do Eça não se ensinava nada na Universidade de Coimbra. Mas a chamada geração de 70 era tudo menos inculta - eles liam sofregamente todos os livros que vinham de comboio, em caixotes, de Paris para Portugal. Tendo sido cônsul em Inglaterra, onde Darwin publicara, em 1859, a 1.ª edição de "A origem das espécies", com um título original um pouco mais comprido, o nosso grande escritor realista acompanhou a polémica que se levantou em torno da obra científica, nas ilhas britânicas e no lado de cá do Canal da Mancha. Recordo vagamente uma das personagens incultas e boçais dos seus romances a dizer " O Darwin é uma besta!", resumindo assim, com ironia, como Eça avaliava o nível científico e cultural das elites portuguesas.
Atualmente, já com os dois pés dentro do século XXI, evoluímos um bocadinho, em Ciência, mas o trabalho para alcançarmos resultados ainda melhores, nunca será demais repetir, tem de continuar a assentar em alicerces firmes e profundos nas escolas básicas e secundárias.
Não basta dizer que tudo começou no BIG BANG e que o Homem descende do macaco, ou que o calor não é algo que se come, como uma posta de lombo de bacalhau assado com batatas a murro, bem temperado com dentes de alho esmagados e regado com azeite extra-virgem, o calor é a energia em trânsito, tal e qual como o trabalho, podendo ambos manifestar-se num engarrafamento de trânsito num dia que até pode estar frio!...
O ensino da cIência, se não se basear na experiência, nos conceitos e nas leis científicas, dos quais é parte constitutiva a matemática, não faz sentido!
O homem descende tanto do macaco como o babuíno.
Um dos inúmeros exemplos em que a divulgação científica sai muito prejudicada pelo excesso de zelo da propaganda altifalante é a ideia generalizada, que já ninguém consegue rebater, de que o homem descende do macaco. Não acho triste, nem alegre, é uma realidade.
Mas olhe que também há macacos que desce(nde)m do Hóme
Se não gostam que se diga que o homem descende do macaco, deixem-me dizer que o Homem descende de um primata primitivo que, dado que também deu origem ao macaco contemporâneo, não fica mal dizer que era um grande macacão.
Faço notar que os meus impiedosos críticos não têm dúvidas nenhumas em corroborar a afirmação de que o universo começou no BIG BANG, porque, de outro modo, estariam a reconhecer publicamente a sua iliteracia científica.
Não há nada mais evidente do que o BIG BANG!
O homem É um macaco babuíno.
É. As explosões veem-se ao longe e para lá.
Para o físico brasileiro Andre Assis do qual se publicou uma obra num post mais abaixo neste blogue o BIG BANG não é nada evidente, e não é de tal maneira que ele não acredita nessa teoria. E não parece que seja alguém mal informado sobre o assunto.
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