Imagem encontrada aqui. |
A "inteligência" tem sido um conceito de primeira linha na psicologia, desde que se constituiu como disciplina científica. Mas, à semelhança de outros conceitos que explora - a atenção, a memória ou a motivação -, também este tem conduzido a dificuldades de definição e de operacionalização. Ainda assim, a investigação avançou de modo que temos hoje uma ideia mais concreta das capacidades que a integra e de como se podem desenvolver.
Sendo psicologia a minha formação de base interessa-me sobretudo esta possibilidade por via da educação formal. De facto, sabemos hoje com grande certeza que a inteligência não é determinada à nascença ou até antes, depende substancialmente da estimulação proporcionada não só durante a infância mas ao longo da vida.
Foi, pois, com admiração e apreensão que vi, há alguns anos, entrarem no campo da educação expressões que dispersavam a inteligência, como entidade coesa, em múltiplas dimensões mais ou menos individualizadas, eram as "inteligências múltiplas" (interpessoal, intrapessoal, social, sinestésica, etc.
competitiva.
A inteligência competitiva é qualquer coisa! Encontrei uma revista que lhe é dedicada - aqui, livros - um exemplo aqui, pós-graduações - um exemplo aqui, vídeos dois exemplos aqui e aqui, consultaria - um exemplo aqui). Com um suporte tão diversificado e um aspecto académico tão robusto quem se atreve a duvidar da sua existência e pertinência. Mais dia menos dia está no currículo escolar.
Sem comentários:
Enviar um comentário