Numa entrevista que lhe foi feita recentemente, publicada no início deste mês (ver aqui), reafirma que os bons resultados obtidos por esse país se devem à sua tradição educativa e não às reformas mais recentes, que tem implementado. De facto, os excelentes posicionamentos no PISA e no TIMSS (dois programas internacionais de avaliação dos sistema educativos através da prestação dos alunos) têm vindo a baixar e isso decorre, em grande medida dessas reformas, que uma multiplicidade de países procura replicar.
Dessa entrevista saliento duas passagens.
A referência que faz às orientações da OCDE que, afirma, não partirem de uma base substancial:
"El gran problema no son los resultados en sí, que están bien, sino las recomendaciones de la OCDE u otras organizaciones que se preguntan qué deben hacer los países para obtener mejores notas, y que a menudo no se basan en nada.A sua análise vinculada ao modelo económico, segundo a qual a escola tem de estabelecer uma ligação estreita com a economia.
... es importante recordar que la evidencia sugiere que un rendimiento mayor es clave para el crecimiento económico. Los resultados ya no solo miden los conocimientos, sino otras habilidades como la conciencia social, la capacidad para trabajar duro, etc., que también son muy importantes para el futuro de los niños en el mercado laboral.Em suma, é, na verdade, fundamental questionar, de modo objectivo, modelos educativos que se apresentam como intocáveis mas é também fundamental encontrarmos outros olhares que não só nem principalmente o económico.
Referência completa do livro: Heller Sahlgren, Gabriel (2015). Real finnish lessons. The true story of an education superpower. London, UK: Centre for Policy Studies.
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