O abandono escolar bem como as retenções/reprovações/chumbos são indesejáveis: todos os alunos deveriam permanecer na escola o tempo que está determinado e, por princípio, aprender o que se estabelece no currículo, podendo avançar nas diversas etapas em que o sistema de ensino se encontra organizado.
Penso que esta afirmação é uma das poucas que, no quadro da educação escolar, reúne consenso. Mas o que fazer quando os alunos, por razões da mais diversa natureza, não conseguem cumprir esses intentos?
A actual equipa do Ministério da Educação - sempre na linha das orientações internacionais, principalmente da OCDE, que tem chamado à atenção de Portugal para o nosso lugar desfavorável nesta matéria - apresentou o "Projeto-Piloto de Inovação Pedagógica" que aposta em "medidas pedagógicas" para alcançar o que enunciei no primeiro parágrafo deste texto.
Essas medidas, de que tive conhecimento através da comunicação social (aqui e aqui, por exemplo) são: dividir turmas, redistribuir conteúdos disciplinares por ciclo, criar áreas curriculares, organizar o ano lectivo em dois períodos em vez de três, diminuir o número de testes apostando numa avaliação contínua e qualitativa, investir na inovação pedagógica... Às escolas é conferida uma autonomia específica para, com base nos documentos curriculares, levarem os alunos a adquirir "as competências previstas em cada final de ciclo".
Seis agrupamentos de escolas vão, a partir do próximo ano lectivo e por um período de três anos, "experimentar" o projecto.
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1 comentário:
Muita treta no meio das orientações internacionais, recomendo à(s) OCDE's e similares continuar a investir na dissolução da família nuclear e matérias afins da Agenda humanista luciferiana. As crianças que pior aprendem são quase sempre emocionalmente mais carentes, seja por exigirem mais devido à sua própria natureza, seja pela ausência dos pais desde as mais tenras idades, é o "abandono" normalizado. A Escola, Escola, hipócritas!!
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