No próximo dia 26 de Janeiro de 2017, pelas 18h00,
no RÓMULO – Centro Ciência Viva da
Universidade de Coimbra, sito no
piso 0 do Departamento de Física da
FCTUC, Filipe Duarte Santos vem conversar sobre as “Questões climáticas na presidência Trump”.
Nesta sessão, o
físico Filipe Duarte Santos abordará a
ciência das alterações climáticas, o movimento dos negacionistas, a chamada “pós-verdade”
associada ao Presidente Donald Trump, a luta entre a indústria dos combustíveis
fósseis e os partidários da transição energética, o Acordo de Paris e o o futuro
do clima da Terra. Num tempo de mudança da política mundial serão discutidos os
problemas ambientais que nos afectam a todos. Haverá diálogo com a audiência.
Filipe Duarte Santos é
licenciado em Geofísica pela Universidade de Lisboa, doutorado em Física Nuclear pela Universidade
de Londres e, desde 1979,
professor de Física na Universidade de Lisboa, regendo várias disciplinas nas
áreas da Física, Ambiente e Alterações Globais, além de professor convidado em várias
prestigiadas universidades dos Estados
Unidos e Europa. Foi
vice-presidente do Instituto de
Meteorologia de Portugal entre
1987 e 1988, tendo posteriormente
coordenado a redacção do primeiro e único Livro
Branco sobre o Estado do Ambiente em Portugal, publicado em 1991.
Posteriormente, em 1998, passou a integrar o Conselho
Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e entrou como membro efectivo da
Academia das Ciências de Lisboa. Ao longo dos anos tem coordenado diversos
projectos nacionais e internacionais nas áreas do ambiente e alterações
globais, dos quais se destacam a sua acção como investigador coordenador do
Projecto SIAM – Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation
Measures, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1999-2002) e
responsável do projecto PORTCOAST, Centro de Geofísica da Universidade de
Lisboa. É autor de vários livros, alguns dos quais publicados na Gradiva. Foi director do Centro de Física Nuclear da Universidade
de Lisboa e foi galardoado em 2008 com Prémio
Universidade de Lisboa.
Carlos Fiolhais, director do
RÓMULO – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, apresentará o
convidado. Convidam-se todas as pessoas interessadas em questões ambientais e,
em geral, nas relações entre ciência, política e economia a assistir à sessão.
Para
mais informações:
RÓMULO – Centro
Ciência Viva da Universidade de Coimbra
Maria Manuela Serra e
Silva
Telefone – 239 410 699
9 comentários:
Filipe Duarte Santos pode ter todas as licenciaturas do mundo, mas no que respeita às alterações climáticas é um autêntico charlatão, que atribui ao CO2 todos os "fenómenos extremos", desde vagas de frio a ondas de calor, desde secas a cheias, como se fosse possível a mesma causa produzir efeitos contrários.
É pena o Prof. Carlos Fiolhais alinhar com estas manifestações de pseudo Ciência. São pessoas como Filipe Duarte Santos que dão por bem vinda a eleição de Donald Trump.
Sou outro anónimo, mas concordo com o anterior. Aquecimento antropogénico é uma fraude, e a única coisa certa no registo do Clima são alterações climáticas. Força Trump que estamos fartos da religião científica e dos escândalos que em nome da ciência espalham a difamação sobre o positivo que existe na ciência.
É exactamente por causa de pessoas como os dois anónimos anteriores que o Trump é presidente, e que se quer ensinar Criacionismo como ciência.
Já agora, os senhores não quererão mostrar as provas que têm dessas afirmações?
Estou a ver que há pessoas que ainda não percebem ao fim deste tempo todo como é que a ciência funciona. Que pensam que podem ser como o Trump, levantar apenas o dedo e gritar "WRONG", e automaticamente está tudo provado. É curioso como as pessoas que negam a influência do homem nas alterações climáticas nunca apresentam uma ponta de prova nesse aspecto. Porque será?
A teoria oficial do global warming é apoiada por 97% dos cientistas, à frente dos quais se encontram Al Gore, Barack Obama e o Papa Francisco. A ciência está feita e a discussão está encerrada.
Resposta ao anónimo que deixa a pergunta "Porque será?": É simples. Você não lê nada do que se publica por esse mundo fora. Claro que não pode contar com a comunicação social portuguesa, porque esta se encontra completamente enfeudada à teoria oficial do IPCC.
Eu até levava o anónimo que respondeu ao "Porque será?" a sério, mas por "publica por esse mundo fora", provavelmente está a falar de jornais, quando o que interessa são trabalhos científicos. Senão, fico à espera da sua alternativa ao IPCC, e que me explique exactamente o que há de tão errado com esse painel.
Cá temos a prova daquilo que eu disse ontem: o anónimo das 11h49 tinha a oportunidade de apresentar, e... chutou para canto. Tal como se previa.
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