Estreia em Portugal na sexta-feira à noite no Rivoli do Porto:
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Uma experiência emocionante, nas palavras de Jobin, que acabou por injetar fisicalidade humana à abstração do espaço e tempo, concebendo uma impressionante escultura de luz.
“Quantum” é o resultado de uma residência artística no maior laboratório físico de partículas do mundo: o CERN de Genebra, na Suíça. Durante a residência, o coreógrafo suíço Gilles Jobin aprendeu que todos flutuamos no espaço mas que a gravidade foi a força mais fraca do universo – um verdadeiro choque para um bailarino e coreógrafo contemporâneo cujo trabalho se centra, em grande medida, no contacto com o solo. Sob a bandeira do Bosão de Higgs, o encontro foi uma colisão artística de grande energia. Artistas no meio de cientistas, o coreógrafo e artista visual totalmente imerso num universo de números e abstrações durante meses.
Composta por quatro lâmpadas balançando num movimento circular constante, a instalação destaca as principais leis da física e responde a flutuações imperceptíveis, onde os bailarinos e as luzes se fundem num objeto peculiar, misturando dança, artes visuais e ciência num espetáculo imperdível.
Gilles Jobin ficou conhecido internacionalmente a partir da sua primeira coreografia para três intérpretes “A+B=X”, criado em 1997 em Lausanne, e apresentado dois anos mais tarde no Festival de Montepellier. Mudou-se depois para Londres, onde estreou “Macrocosm” no Place Theater. Em 1999, produziu “Braindance”, tendo sido o espetáculo de abertura da temporada 2000-2001 do Théâtre de la Ville de Paris. As suas direções artísticas mais radicais e o seu reconhecimento internacional fizeram dele o percursor de uma nova geração de coreógrafos europeus, tendo criado e estreado vários espetáculos, de então para cá, nalguns dos mais reconhecidos teatros e locais mundiais. Em 2015 recebeu o Grande Prémio de Dança na Suiça pelo seu contributo ao desenvolvimento da dança contemporânea. Para além das suas próprias produções, criou a sua própria companhia, com sua sede no Studio 44 em Genebra, um espaço pioneiro de reconhecimento da dança contemporânea em dança na Suíça. Um centro de extrema importância para a formação e residência de jovens intérpretes.
(Informação recebida do Rivoli)
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