Nuno Crato, em particular, espera-se uma mudança de atitude relativamente à ciência e à cultura científica, áreas que lhe têm passado muito ao lado. Ele enganou-se na nomeação anterior e não se pode enganar na próxima nomeação.
"O que preocupa agora Carlos Fiolhais, físico da Universidade de Coimbra – e um dos cientistas mais críticos das actuais políticas científicas, a que deu voz no blogue De Rerum Natura – é quem se seguirá à frente da FCT e que políticas científicas é que aí virão. “A escolha do ministro [da Educação e Ciência] revelou-se errada. O presidente da FCT perdeu o capital de confiança dos cientistas. Isolou-se completamente, não dava explicações a ninguém. A sua carreira de gestor público foi um desastre”, aponta Carlos Fiolhais.
“E preciso agora acertar na escolha: alguém que mereça a confiança da comunidade científica e que ressuscite a ciência, que foi a principal prejudicada. É preciso que haja isenção e transparência”, acrescenta o físico. “Não chega apenas mudar de pessoa, é preciso mudar de políticas e de atitude: que o ministro seja o ministro da Ciência.”
1 comentário:
Não acredito que seja necessário unicamente mudar de uma gestão politica da FCT. A responsabilidade da situação da ciência em Portugal não é unicamente dos gestores políticos. Os investigadores também são responsáveis. Os investigadores ser foram encostando a sobra da FCT. Fomos todos nos os responsáveis, e se para presidente da FCT fosse um génio da gestão em ciência também não teria muita margem de tomada de decisão. Fiz uma analise acerca desta noticia e do desenvolvimento da investigação em gerontologia em Portugal. http://www.ideg.pt/investigacao/investigacao-em-gerontologia/
Desde já os meus saludos,
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