A ministra das Finanças veio ao Parlamento dizer que não havia dinheiros públicos envolvidos no caso do Banco Espírito Santo. E que não havia risco nenhum para os contribuintes.
Nada mais falso. O dinheiro emprestado pela troika é dívida do Estado português, isto é, dívida pública. E não existe nenhum empréstimo em que não haja risco. A solução engendrada pelo Banco de Portugal em conluio com o governo afecta, portanto, os contribuintes. E pode até afectá-los gravemente.
A ministra ou é incompetente e não sabe o que está a dizer. Ou, o que é pior, sabe o que está a dizer
mas julga que somos parvos.
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5 comentários:
Tecnicamente pode ser discutivel se são dinheiros públicos ou não, no entanto gostaria de saber qual a sua opinião sobre as diferenças entre a solução encontrada para o BES e a aplicada no BPN.
Esta solução pode não ser perfeita, mas o seu comentário parece-me parcial, subjectivo, e influenciado pela sua opinião da atuação do governo em outros campos.
Sabe perfeitamente o que está a dizer e, além de julgar que somos parvos, já perdeu toda a vergonha (se alguma vez a teve). No fundo está-se a marimbar para nós, os cidadãos, para nós, os contribuintes.
Há pelo menos muita imprudência, arrogância ou desonestidade intelectual nas afirmações da ministra. E, já agora, nas declarações do Governador Banco de Portugal, que aliás foram criticadas cá dentro e lá fora.
Há muito tempo que esta gente julga que somos parvos. O interessante é que só agora é que parece que alguns começam a acordar .....
A ministra até podem atacar.
Mas o Governador do BdP não.
Só tem 1700 funcionários, pagos a uma miserável média de 5000€/mês, o que é manifestamente pouco para fazer a supervisão.
Ao contrário, a Suécia, com semelhante população, um PIB bastante superior ao nosso, tem 400.
E ainda gerem moeda própria.
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