Nuno Crato anunciou hoje mais 12 milhões para a ciência, disponíveis num prazo de três semanas. Há que perceber que 12 milhões são estes, se são mesmo 12 milhões adicionais ou se é a velha tática de anunciar os financiamentos habituais e previstos como grandes investimentos extraordinários. Claramente o Ministério da Educação e Ciência e a Fundação para a Ciência e Tecnologia querem virar a página negativa em que estão impressos e escrever outra história sobre o momento actual da ciência em Portugal. Espero que o queiram fazer corrigindo realmente os erros que cometeram, investindo na ciência e não a tapar o Sol com a peneira.
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6 comentários:
Afinal o Crato tinha o dinheiro debaixo do colchão!!
David Marçal - já o provou por variadas vezes é muito bom no stand up cpmedy. Este texto é mais um óptimo exemplo do que acabei de dizer! Parabéns ao artista e à qualidade cómica do seu texto!
Francisco Trindade
Não entendi se foi o ministro que brincou ao esconde esconde coma FCT para poder revelar-se magnânimo; se são os comentadores que brincam a comentar.
Gostei da notícia do ministro. Vamos ver que comprimento tem.
MIJ-MA RIR.
Então? Ninguém comenta o Congresso do PSD?
O Relvas é uma criatura admirável, né? Repete-se historicamente. É épico e glorioso. A prova provada de que não é preciso estudar para reconstruir uma época através dos seus próprios fragmentos porque é fundamental dizer obrigado. Porque tudo são incidentes da vida familiar e os amigos não se esquecem. Como diz Jacinto Prado Coelho “Camilo escreveu um livro que é um misto de monografia e de novela.” Não me lembro se se referia à “A Caveira do Mártir” ou era “O Regicida”? A minha cabeça… “Luta de Gigantes”, seria? “Olho de Vidro”? Tudo muito romanesco. Mas gosto de Camilo e das intrigas palacianas e da análise das suas personagens referenciais.
Numa carta a Alexandre Herculano, Camilo escreveu:
«Quisera eu, Senhor, fugir a esta ar mefítico, e procurar nessa cidade, em paga do meu trabalho, seis vinténs para o pão de cada dia, onde ninguém motejará a minha casaca já velha, nem me apontará por escárnio: "Ali vai o Filho de um que foi carregador em Viseu!" Pode V. Sª valer-me?»
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