Título: O
Continente Perdido
Subtítulo: Uma
Análise sobre o mais negro Momento da Europa desde a Segunda Guerra
Mundial
Autor: Gavin Hewitt
ISBN: 978-972-53-0533-1 Código de Barras: 9 789 725
305 331
Págs.: 336
Preço: Euros 15,09 / 16,00
Política/Actualidade/Economia
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«Das planícies
áridas de Espanha, ergue-se o aeroporto de Ciudad Real, feito de vidro e
aço escovado, a brilhar à luz do sol. Vangloria-se de ter uma das pistas
de maior comprimento da Europa. O seu terminal, amplo e arejado, foi
concebido para acolher 5 milhões de passageiros por ano. Custou quase mil
milhões de euros. Mas não se vêem aviões. É um elefante branco, financiado
com o dinheiro dos contribuintes. Existem outros aeroportos «fantasma».
Por todo o país, há projectos semiacabados: o legado de políticos que
utilizaram os fundos públicos para satisfazer a sua
ambição.»
O Continente Perdido conta-nos a história de um sonho falhado, uma
visão nobre que se tornou perigosa e que conduziu a Europa à mais grave
crise que enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial: uma crise para a qual
estava totalmente impreparada. Um dos pilares do sonho europeu, surgido no
pós-guerra, era a criação de uma moeda única, e com ela surgiu o dinheiro
fácil, seduzindo alguns países que se lançaram numa voracidade despesista.
Após a crise financeira dos Estados Unidos, a Europa foi inevitavelmente
atingida e deparou-se com uma crise da dívida pública que põe em causa
todo o projecto europeu.
O Continente Perdido está repleto de casos patéticos, que cruzam os
bastidores dos centros de decisão política com as histórias de cidadãos
comuns, dando um retrato ímpar da mudança dramática da História a que
assistimos nos nossos dias. Inclui, ainda, entrevistas com funcionários
europeus de topo, dentro e fora do sistema, e relatos dramáticos de
algumas das cimeiras europeias. Um livro claro e de leitura apaixonante,
de um dos mais conceituados, e bem relacionados, jornalistas dos nossos
dias, que nos explica com invulgar simplicidade como chegámos aqui e para
onde caminhamos.
Título:
António Ferro: A Vertigem da
Palavra
Subtítulo:
Retórica, Política e Propaganda no Estado
Novo
Autor: Margarida
Acciaiuoli
ISBN: 978-972-53-0534-8 Código de Barras: 9 789 725
305 348
Págs.: 432
Preço: Euros 16,98 /
18,00
Política/Biografia
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António Ferro
era um homem singular. Escritor, jornalista, adquiriu notoriedade com o
seu livro sobre a viagem em torno das ditaduras europeias nos anos 20 do
século XX. Soube convencer Salazar de que o povo precisava de espectáculo,
mostrou-lhe que tinha um programa e objectivos para a promoção do regime e
foi nomeado director do organismo que se encarregaria das actividades de
propaganda do Estado Novo. Durante quinze anos fez do país um «teatro» e
foi o seu encenador: organizou exposições, criou prémios artísticos e
literários, financiou filmes e documentários, criou uma companhia de
bailado, um teatro do povo, um Museu de Arte Popular. O turismo teve com
ele uma inusitada relevância através, entre outros, dos incentivos à
qualidade de hotéis e restaurantes e do programa de Pousadas.
Nada lhe
escapou, dir-se-ia. Mas, quando a Segunda Guerra Mundial terminou,
percebeu-se que o país pouco mudara. É desta contradição que este livro
trata, sem esquecer as convicções de António Ferro e a importância que
sempre deu à palavra.
1 comentário:
Porque será que, na capa de «O Continente Perdido», a bandeira portuguesa aparece desenhada ao contrário? Será porque (como parece) já estava rasgada do lado do verde?
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