domingo, 13 de outubro de 2013

"Há que fazer uma ressalva"

"O regresso à barbárie através da escravidão dos critérios economicistas e do enclausuramento da sociedade num egoísmo feroz é uma realidade. Mas acredito que os que praticam a minha profissão com dignidade são a maioria e tentam resistir, dia a dia, a tal retrocesso."
Daniel de Sousa
Transcrevo, abaixo, mais algumas palavras da Jacques Barzun (p. 754), por reforçarem as que o leitor Daniel de Sousa, médico de profissão, nos enviou e que agradecemos.
"Depois de um catálogo tão desolador, há que fazer uma ressalva. Nenhum estilo afecta toda a população de um período. Há uma maioria que permanece intocada pelos aspectos mais visíveis da sua época, ainda que não modifique o estilo que se recusa a seguir. Este contraponto não afecta aquilo que ocupa permanentemente as notícias, nem os temas considerados importantes, divertidos ou desejáveis que dominam as conversas quotidianas. Os gostos e desejos antigos antigos persistem, mas são tão negligenciados ou tão subentendidos que passam por inexistentes." 

1 comentário:

Anónimo disse...

Começo a ter saudades do tempo em que se podia conversar com o médico. Excepção feita a dois que me acompanham há longos anos e dado o prestígio, idade e local de trabalho não se sentem pressionados, venho a notar que nas grandes clínicas privadas ( com ambições a substituir o SNS) se considera que 10m, e às vezes menos, é mais do que necessário para uma consulta e o médico quase nos empurra porta fora. É a proletarização da medicina em curso !

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...