terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fecha-se o país

Fecham-se linhas de caminho de ferro
Fecham-se carreiras de camioneta
Fecham-se escolas
Fecham-se hospitais, serviços de saúde e centros de saúde
Fecham-se estações de correios
Fecham-se tribunais
Fecham-se juntas de freguesia
Fecham-se repartições de finanças
...
(e mais se fechará)

Em nome
da Racionalização de recursos
da Racionalização de custos
da Modernização administrativa
da Gestão
da Qualidade
da Eficácia
da Eficiência
da Melhoria de acesso a serviços
do Desenvolvimento
das Exigências da modernidade
da Simplificação de procedimentos
...
(e de mais não-sei-quantos-slogans)

Fecha-se o interior do país
Fecha-se o litoral do país
Fecha-se o centro do país
...
Fecha-se o país.

3 comentários:

Mário R. Gonçalves disse...

É a soberania que nos resta: podemos dar ordem de fechar.

Abrir, só com autorização de quem manda.

Ao que parece, tempo houve em que abrimos... de mais.

Anónimo disse...

Abrimos? Quando percebemos que o que está a acontecer é uma transferência forçada de riqueza de "uns" para "outros", canga para "uns" e festinhas para aqueles que nos ultimos trinta e cinco anos beneficiam com o "abrimos"..
Mário Reis

Roger.a disse...

O que mais surpreende é a suposta ignorância dos políticos e gestores públicos do passado recente, e o "iluminismo" servil desta escumalha esfomeada que tudo tem feito para aterrorizar quase toda a população portuguesa.
Os políticos e governantes que dêem o exemplo: trabalhem pelo salário mínimo !!!

A panaceia da educação ou uma jornada em loop?

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