No artigo ao lado identificado, saído no Expresso, a sua autora, que se identifica como professora universitária, afirma taxativamente o que tenho visto afirmado, do mesmo modo, por várias outras pessoas, algumas delas com responsabilidades académicas na educação e, mesmo, na formação de professores: que os documentos curriculares designados por "Programas e Metas" devem ser revistos e com a máxima urgência.
Ora, esses documentos foram revogados em 2021, pelo Despacho n.º 6605-A/2021 de 6 de Julho, sendo substituídos pelos documentos designados por "Aprendizagens Essenciais".
Não foi assim há tanto tempo e, à altura, o assunto foi destacado na comunicação social. Quem se interessa pela educação não pode ter deixado de lhe dar atenção, até pela revolução prometida nos discursos da tutela.
Portanto, o que se pode reivindicar é a revisão destes documentos e não daqueles.
É certo que o artigo em causa é de opinião, mas a opinião quando vem a público quer-se esclarecida, ou seja, baseada em informação factual, em conhecimento reconhecido. E isto independentemente do tema em que incida.
Faríamos um grande favor ao debate em educação se tivéssemos este principio, tão simples, em conta.
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