Por Cátia Delgado
O programa de digitalização da educação, em curso no nosso país, previa que todos os alunos trabalhassem com manuais digitais, até 2026. Após identificar vários “pontos críticos”, com especial destaque para o 1.º ciclo do ensino básico, João Costa decide, por fim, ponderar antes de avançar, mantendo apenas as escolas abrangidas pelo projeto-piloto, num total de 21 mil alunos, de modo a poder tirar as devidas ilações. Esta notícia foi avançada pela revista Visão, que entrevistou o Ministro da Educação.
Para esta decisão terão contribuído os casos mediáticos de países como a Suécia que, tendo avançado com políticas análogas há anos, vêm, agora, apostar no retorno ao trabalho em papel, por se ter verificado um decréscimo significativo das aprendizagens dos alunos, assim como da sua capacidade de atenção e concentração.
Além disso, João Costa diz que porá fim à reutilização dos manuais escolares no 1.º ciclo do ensino básico, medida que tem sido, desde a sua implementação, altamente contestada por pais e professores, dada a necessidade de estas crianças escreverem, pintarem e fazem colagens nos próprios manuais.
Cátia Delgado
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