quinta-feira, 29 de março de 2018

Sobre alguns cursos alternativos do Politécnico

Declarações que fiz ao jornalista Samuel Silva do Público:

“Não sei se não será uma terapia financeira para estas instituições, mas é de facto qualquer coisa de alternativo”, ironiza o professor catedrático de Física da Universidade de Coimbra, Carlos Fiolhais, que tem sido uma das principais vozes críticas da legislação que autoriza estes cursos superiores.

https://www.publico.pt/2018/03/26/sociedade/noticia/ja-foram-autorizadas-15-licenciaturas-em-terapias-alternativas-em-portugal-1808005

2 comentários:

Anónimo disse...

Nós, mulheres e homens da Ciência, com destaque para os professores de biologia e de física e química, sem esquecer os mal remunerados educadores de infância e todos os enfermeiros, que também já são doutores, após alguns anos de luta justa, que todos os dias damos o nosso melhor, em escolas C+ S e jardins de infância, hospitais e centros de saúde espalhados por todo o país, abrindo mentes e cabeças de crianças e adolescentes ao mundo da profilaxia das doenças infecto-contagiosas, usando o método científico da vacinação, temos de cerrar fileiras!
Haja quem ponha um travão a estas políticas do vale tudo no campo do ensino superior.
Se até os outrora humildes enfermeiros agora são tão doutores como os médicos, pondo em causa, como fez a senhora doutora bastonária da ordem dos enfermeiros, a capacidade dos doutores professores das escolas C + S verificarem a conformidade os boletins de vacina dos alunos, imaginem do que serão capazes, até em termos de reivindicações salariais, os bruxos e curandeiros, quando, através da sua luta injusta, forem tão licenciados como os enfermeiros!
Sob pena de cairmos na anarquia, temos de voltar à regra de " Cada macaco no seu galho".

Anónimo disse...

O ensino politécnico sempre foi um mundo à parte. São "escolas" que existem em cada terriola e que foram crescendo como cogumelos (basicamente para assegurar pouso aos incompetentes políticos locais quando o barco muda de cor).

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