sábado, 17 de março de 2018

DOENÇAS RARAS: ACORDAR, PESTANEJAR E AS AVARIAS DA FÁBRICA DA ENERGIA



Na próxima 4ª feira, dia 21 de Março, pelas 18h00, vai ocorrer no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra a palestra “Doenças raras: Acordar, pestanejar e as avarias da fábrica da energia”, por Manuela Grazina Bioquímica, Geneticista, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Directora e fundadora do Laboratório de Bioquímica Genética (CNC/FMUC).



Esta palestra integra-se no ciclo "Ciência às Seis"*.

Resumo da palestra:
"O funcionamento bioquímico do corpo humano revelado pela ciência faz-nos reconhecer a sua complexidade.
No que diz respeito à produção de energia no organismo humano, ela ocorre maioritariamente nos organelos denominados “mitocôndrias”, as “centrais energéticas” das nossas células, onde se forma a maior parte do ATP, a nossa “moeda” da energia, que faz tudo funcionar no nosso corpo.
Na membrana interna das mitocôndrias, existem várias unidades de produção de energia, cadeia respiratória mitocondrial (CRM), através do processo de fosforilação oxidativa.
Para que a CRM tenha todas as “peças” a funcionar, é necessário traduzir o código genético em cerca de 1.500 elementos, de ambos os genomas, nuclear e mitocondrial, tendo este último apenas 37 genes para formar 13 proteínas que integram a CRM.
Quando existem defeitos genéticos que comprometam a estrutura e/ou a função de uma dessas “peças”, podem surgir doenças, as citopatias mitocondriais ou “avarias na fábrica de energia”. São doenças complexas, muito debilitantes, e, frequentemente, fatais. A nossa equipa dedica-se há mais de 23 anos a estudar estas doenças para identificar as suas causas e esclarecer os seus mecanismos, para que haja esperança de encontrar um tratamento.
Para acordar e pestanejar, é preciso energia! Só por isso, temos de ser um bocadinho felizes todos os dias!"

*Este ciclo de palestras é coordenado por António Piedade, Bioquímico e Divulgador de Ciência.

ENTRADA LIVRE

Público-Alvo: Público em geral

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2 comentários:

Anónimo disse...

Reflexões fora do tema

Tempo de Planck, Professor? Só podem estar a brincar!!! Ciência comprada na loja dos 300? 10 segundos elevados a -44 (número fantasmagórico) após a expansão da energia e da matéria???? Isto tem lógica? Depois de nascer, quanto tempo leva o bebé a chorar?
Constante de Planck? Como é que um iluminado pode tornar constante (prender numa fórmula) algo mutável e dinâmico? Ok! Areia na ampulheta... Mão morta... Medir o movimento, mentindo o movimento, tornando-o estabilizado, através de mecanismos inflexíveis... Movimento estático, aparente, o dos relógios, cristalizado... Caso contrário, o tempo do relógio alteraria consoante as oscilações exteriores ao relógio.
Kairós! Também não.
Toda a estrutura se baseia no erro. Por isso, não se pode apagar. Ruína mundial... Desde quando está cientificamente provado que Lemaitre tinha razão? Big Bang como início de um universo ou o fim de outro? “Matéria concentrada num ponto de densidade infinita...” Poupem-me! Quem sou eu ? Se a densidade é infinita não se concentra num ponto, não é verdade? O que é a densidade (matéria?)? E o que é um ponto (outra vez espaço?)?
Teoria das Cordas é o elo de brilhantismo que falta ao Big Bang?
Todo o universo é divisão. Unidade a unidade. Só se concentram as unidades semelhantes ou complementares e não deixam de ter a sua identidade. O resto é conflito, competição e sobrevivência. Tudo é múltiplo e dividido subsistindo numa mesma plataforma, faseadamente infinita, ainda que determinadas matérias se transmutem em outras (mudam de identidade). O infinito expande-se como uma onda à frente do mar. Não existe como infinito absoluto. Cria-se à medida da necessidade da matéria, em tempos e espaços inconstantes e não mensuráveis. E morre à medida da matéria porque deixa de ter função.
Só o Nada é absoluto. O espaço sem espaço, intraduzível, inqualificável.
O tempo não existe. Apenas o espaço é real. A resposta está no espaço e não há uma teoria de tudo, a não ser quando se cosem remendos. Unidade a unidade, uma manta infinita de retalhos por um céu de estrelas mal contadas, com um mago louco a apontar a sua varinha de condão a formas aleatórias, achando causalidades e consequências que nem a natureza se atreveria a programar.
Ciência, inconsistência. O Universo não precisa de ser compreendido. “Uma ameixa é uma ameixa.”, tal como disse o Paciente Inglês quando, a certa altura, viu a enfermeira comer um fruto.

Anónimo disse...

Ora aí está!
Uma teoria válida como qualquer outra, bem fundamentada, comprovadamente certa, impregnada de efeito placebo.
A fé faz mover a montanha e/ou Maomé.

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