Tivemos a notícia muito, muito triste da morte da jovem de 17 anos internada com sarampo em Lisboa. Não havia uma morte por sarampo em Portugal há 23 anos. Está longe de ser a primeira vez que uma doença que se julgava eliminada volta para matar por causa dos movimentos anti-vacinas. Em 2015 surgiu o primeiro caso de difteria em Espanha desde 1987, que resultou na morte de um menino de seis anos. E muitos outros exemplos há, tais como bebés com tosse convulsa, uma doença para a qual os recém nascidos dependem das vacinas das pessoas que estão à sua volta, já que ainda não podem ser vacinados. A história é sempre mais ou menos igual: a sensação de segurança que as vacinas conferem faz crer que elas não são necessárias.
A Direcção Geral de Saúde e vários médicos têm alertado (e bem) para a necessidade da vacinação. Felizmente que a recusa das vacinas não tem no nosso país a expressão trágica que se verifica noutros (que também nos pode afectar, por via da importação de focos de contagio). No entanto, a sensibilização para as vacinas deve ser enquadrada também à luz da avalanche legislativa que nos últimos anos tem contribuído em Portugal para credibilizar os terapeutas alternativos, que atrás das portas dos seus consultórios vendem impunemente mentiras acerca das vacinas e "vacinas alternativas”. O primeiro decreto-lei, assinado em 2003 pelo Primeiro Ministro Durão Barroso, enquadra legalmente as terapias alternativas e obriga, na prática, à sua regulamentação. Seguiu-se, com algum atraso e após uma decisão de tribunal, a publicação de um conjunto de portarias delirantes que definem as terapias alternativas como “abordagens holísticas, energéticas e naturais do ser humano”, falam em “desarmonias energéticas”, “redes de meridianos” e outras coisas que não significam nada. No entanto, prevêem que estes terapeutas mágicos sejam credenciados e possam pendurar nas paredes dos seus consultórios respeitáveis cédulas profissionais emitidas pela Administração Central do Sistema de Saúde. Um outro conjunto de portarias alucinogénicas governamentais definiu os conteúdos programáticos para as licenciaturas em terapias alternativas, que contemplam coisas como a auricoloterapia (a ideia de que o pavilhão auricular é uma espécie de boneca vodu em que a cada pontinho corresponde um órgão ou uma parte do corpo) e a iridologia (a mesma coisa, mas com olhos). Toda esta legislação que contribui para dar indevidamente crédito a quem aconselha a não vacinar e deveria ser imediatamente revogada. Recorde-se que no último Orçamento de Estado, e com base nesta cangalhada legal, o BE, PSD, CDS-PP e o PAN aprovaram a isenção de IVA para as terapias alternativas, com efeitos retroactivos, o que na prática constitui um incentivo público aos movimentos anti-vacinas.
O actual enquadramento legal das vacinas pressupõe uma percepção pública dos perigos das doenças infecciosas. Essa percepção está a mudar, paradoxalmente, face ao sucesso das vacinas. Está na altura de pensarmos numa lei de vacinação obrigatória, pelo menos para algumas vacinas, e com penalizações associadas. Há vários países com leis desse tipo. Não estou certo que a vacinação deva ser obrigatória para frequentar a escola, uma vez que a escolaridade também é obrigatória. Mas certamente que se podem implementar instrumentos de coacção legal sobre os pais que recusam vacinar os filhos. Porque não, não é uma decisão individual. É uma responsabilidade colectiva e dela depende a segurança de todos.
11 comentários:
Um dia hei-de perceber a lógica de quem pensa que só por ser pai/mãe percebe mais de vacinas e doenças do que os médicos. Um dia... Enfim, os direitos das crianças deviam sobrepor-se nestes casos, não só das que têm pais que não as querem vacinar, mas também das que não podem ser vacinadas, e que dependem do nível de protecção da sociedade em que vivem.
O Arquétipo Oculto chamado Vacinação
The occult archetype called vaccination
https://jonrappoport.wordpress.com/2017/04/20/the-occult-archetype-called-vaccination/
Você (e todo o aparelho de propagando do medo) NÃO podem afirmar que:
- a morte por sarampo pode ser evitada totalmente, isso é puro cientificismo;
- nem podem relacionar essa morte com a culpa dos movimentos anti-vacinas;
São afirmações abusivas como estas que alimentam a desconfiança popular, as certezas da ciência têm vindo a sair-lhe pela culatra na História, e estamos perante um desses casos. Injectar directamente no sangue cocktails químicos, biotecnológicos ou outros, é instintivamente perigoso. E contra isso, nada! Por isso toda a engenharia social que possam arranjar soará sempre perigosa ao bom senso, e bem, a História encarregar-se-à de o demonstrar. Se o sarampo não for um vírus, estaremos perante duas broncas e dois erros que já terão matado muita gente. O sonho do cientismo em se substituir à natureza é muito perigoso e sujeito a enviesamento. Não bastará um mero pedido de desculpas, isso lhe garanto!!! Além disso, os efeitos nefastos das vacinas são facilmente afastados da estatítica pelos próprios médicos. Tudo o que envoove as vacinas é muito nubloso.
Se o Dr. Stefan Lanka ganhou no Supremo alemão, por ninguém ter conseguido fazer prova da existência do vírus do Sarampo, acho que essa discussão deveria ser pública, não ocultada. Isso já foi há 3 anos (2014). Aos defensores das vacinas, apenas se lhes pede verdade e igualdade nas discussões, no interior da classe médica há muitas espirais do silêncio, não se iluda com a aparência! Porque se investe tanto na supressão de informação, porque a Agenda é sombria e não tem os interesses cidadãos na primeira linha. Esta é a razão única da existência dos movimentos anti-vacinas, que deveriam ser chamados de movimentos pela verdade na medicina e na ciência em geral. Esta afirmação diz tudo, e está longe de ser a única denúncia:
(2014/2015) - Novas Conferências do Casino - Questões
« "a ciência está a entrar num processo de máfia" - Boaventura Sousa Santos »
https://www.youtube.com/watch?v=T15Nm14pzRU
Anónimo,
Há um erro gravíssimo na sua frase "o Dr. Stefan Lanka ganhou no Supremo alemão, por ninguém ter conseguido fazer prova da existência do vírus do Sarampo"
Muito resumido, os factos são assim: Stefan Lanka defende a teoria de que os vírus não causam doenças. A sida, por exemplo, não será mais que uma invenção com o objectivo de alargar os mercados da quimioterapia. No âmbito da defesa da sua tese sobre a inexistência do vírus do sarampo, disse que pagava 100.000 euros a quem lhe provasse a sua existência. David Bardens enviou a Lanka diversos artigos científicos que provavam a existência do vírus, e como Lanka não lhe pagava os 100.000 euros recorreu ao tribunal. Este obrigou Lanka a pagar, por considerar que se verificaram todas as condições formais e de conteúdo para atribuição do prémio. Lanka recorreu. O tribunal de recurso deu-lhe razão por este motivo (e até faço parágrafo, que isto é mesmo muito bom):
Lanka tinha pedido um único artigo a fazer essa prova, e Bardens tinha-lhe enviado vários artigos científicos, que só em conjunto faziam a prova da existência do vírus do sarampo.
Bardens recorreu junto do Supremo alemão, que rejeitou o pedido de revisão.
Portanto: a questão que ganhou no Supremo não era se o vírus do Sarampo existe, era apenas se ele tinha direito a receber o prémio de 100.000 euros por ter enviado vários artigos científicos em vez de um.
Sobre a sua frase "NÃO podem afirmar que a morte por sarampo pode ser evitada totalmente, isso é puro cientificismo":
- sim, é verdade que não se pode afirmar que a morte por sarampo pode ser evitada totalmente, e também podem ocorrer complicações em quem toma uma vacina
- gostava que me dissesse como interpreta as estatísticas das mortes por sarampo antes e depois da generalização da vacina
- em particular, peço-lhe que compare os números de casos de sarampo com os números de problemas de saúde surgidos devido à vacinação (estou a falar de números, e não de emoções)
Para ver a correlação entre introdução da vacina e casos de sarampo nos EUA:
http://americanthinker.com/images/bucket/2014-06/192651_5_.png
(todo o artigo é muito informativo, caso esteja interessado:
http://www.americanthinker.com/articles/2014/06/clarifying_the_debate_over_measles_vaccinations.html)
FACTOS POUCO LISONJEIROS SOBRE VACINAS
Fit For Thee, Not For Me: NWO Edition
https://www.youtube.com/watch?v=NPtg_Q7CJs4
Eis umas quantas verdades acerca desse mentiroso que é o Sr Lanka:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2993099/Biologist-does-not-believe-measles-exists-offered-100-000-euros-proved-wrong-ordered-judge-hand-cash-German-doctor-sent-medical-study.html
http://theness.com/neurologicablog/index.php/yes-dr-lanka-measles-is-real/
http://scienceblogs.com/insolence/2008/11/18/theres-no-such-thing-as-viruses/
http://www.pepijnvanerp.nl/2017/01/disappointing-outcome-of-bardens-vs-lanka-measles-proven-to-exist-but-anti-vaxxer-lanka-keeps-his-money/
https://www.youtube.com/watch?v=fzo_XTQP5II&list=PL890EE1A63AF7665B
http://www.bbc.com/news/world-europe-31864218
http://metro.co.uk/2015/03/16/anti-vaxxer-loses-e100000-bet-after-claiming-measles-was-not-a-virus-5105228/
http://www.medicaldaily.com/anti-vaxxer-biologist-stefan-lanka-bets-over-100k-measles-isnt-virus-court-orders-him-325636
http://www.latimes.com/business/hiltzik/la-fi-mh-a-vaccine-denier-20150320-column.html
O Sr Lanka deve ser a pessoa mais embirrante da história da Justiça:
"Ah e tal, eu só te pedi um artigo como prova em contrário, e tu mostraste seis. Isso não vale, perdeste!" Mas ele é alguma criança?!
Usar esse demente como argumento de autoridade só mostra completa falta de pensamento crítico.
Bom, o Vírus da SIDA também nunca foi isolado, o próprio Luc Montagnier admite-o,depois os teste de diagnóstico faz com que todos nós sejamos seropositivos. Se prefere jogar ao Euromilhões, eu apoiarei a alternativa.
No sarampo, se houvesse prova científica, ela terá de ser possível de ser conseguida directamente, através de um estudo só. O Lanka tem razão em afastar ilacções, de Provas.
Sr. Helena Araújo, a prova de que o vírus nada tem a ver com o sarampo não foi feita, de qualquer forma. Farmacêuticas e cientistas, ninguém fez prova. Lamento!
Depois, não escutou bem o que o Lanka disse, porque ele responde e identifica o que é realmente o sarampo:
Virologist Says Measles Virus Doesn't Exist - Offers 100K Reward For Anyone With Actual Evidence
https://www.youtube.com/watch?v=Dxc1adZDnJ4
Agora, acredite no que quiser, o Tempo dará razão ao Lanka. A ideia perniciosa é julgar-se que a teoria dos germes de Pasteur era válida, ele próprio reconheceu em leito de morte que o terreno (tecido/organismo/meio) era mais importante. É isso que é contestado sempre por todos os que desapoiam a vacinação. O Tempo resolverá essa questão, mas ninguém pode dizer depois que não fora avisado há várias décadas, há quase um século, mesmo!
Porque razão desapareceu da medicina a preocupação com os emunctórios? As inflamações a que dão lugar podem ser graves, podem mesmo levar à morte. Os romanos usavam e abusavam dos balneários, das saunas e limpeza da pele com azeite. Não eram burros, seguiam Hipócrates, mas coitados não eram científicos!
Uma inflamação aguda e reacção forte de um organismo de idade tenra, além da carga hereditária (miasmática) transporta, tomará o conjunto de sintomatologias de várias "doenças" identificadas com vários nomes na medicina científica, entre elas, o sarampo. Oh sim, o Vitalismo é uma realidade bem concreta, por muito negacionismo e chacota que vos inspire.
Ninguém pode negar estes factos, o resto é treta!!! Aqui está uma compilação interessante, e escusado será virem atirar pedras às TNC, à homeopatia, etc, isto são informações públicas e disseminadas. A análise fica ao sabor de quem as pode ou não crer.
http://aphomeopatia.weebly.com/destaques.html
Uma doença pode e tem muitas caras, o polimorfismo microbiano é uma realidade que a medicina convencional rejeita, lamento. Já que tudo agora deveria ser obrigatório, na Escola, as crianças deveria poder ver ao vivo (microscopia de campo escuro) o que é o sangue e a verdadeira cara do fenómeno da Vida. Deixem-se lá de palpitar sobre coisas sobre as quais leram em livros. Abram o olho ssf.
Portanto, a inflamação nos emunctórios com a idade vai enfraquecendo e aprofundando-se no terreno, para descrever isso, um monte de "doenças" foi inventado, como se fossem coisas diferentes e sem relação. Quando tivermos 101% da população vacinada contra o sarampo, o problema continuará, tal como permanece, disfarçado sob o nome de outras doenças. Olhar os problemas sem uma perspectiva da História é uma grande parvoíce. E hoje vivemos tempos bem estúpidos e ignorantes! A lavagem cerebral é de tal ordem que a incongruência é a norma, e a alienação, quase total. Os canudos conduzem cada vez mais ao mero conformismo e à destruição da capacidade natural de questionamento.
Enviar um comentário