sexta-feira, 26 de setembro de 2014
CIÊNCIA E MISTÉRIO HOJE NO RÓMULO EM COIMBRA: VENHA À NOITE DOS INVESTIGADORES!
Transcrevemos das Notícias UC notícia do debate de hoje à noite sobre "Ciência e Mistério":
Está a chegar mais uma Noite dos Investigadores, e o Rómulo – Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra (UC) junta-se à iniciativa, abrindo as portas a todos os que queiram desvendar alguns mistérios da ciência.
David Marçal é um bioquímico que fala da pseudociência, Paulo Sousa Pinto é um historiador que desvenda os Descobrimentos e Sérgio Rodrigues é um químico que conta com a literatura como veículo para a ciência.
No dia 26 de setembro, tal como acontece noutros locais de Coimbra e da Europa, a ciência acontece no Departamento de Física. Às 21h15 tem início o debate “Ciência e Mistério”. “Mistério é o desconhecido mas há uma parte desse território que tem como fronteira a ciência”, afirma Carlos Fiolhais, físico e diretor do Centro Ciência Viva da UC que vai moderar o debate no dia 26.
“Porque este é um sítio de livros, fomos buscar autores, numa espécie de ante estreia literária”, "Pseudociência” (Fundação Francisco Manuel dos Santos) vai ser apresentado pela primeira vez pelo autor. David Marçal vai mostrar “a ciência versus o que se faz passar por ciência”, desvenda Carlos Fiolhais.
Já Paulo Sousa Pinto, historiador, leva à Noite dos Investigadores “Os Portugueses descobriram a Austrália? – 100 perguntas sobre factos e curiosidades dos Descobrimentos” (A Esfera dos Livros). “Esta é uma ciência que não é como a matemática mas que também se quer rigorosa”, afirma o diretor do Centro Ciência Viva, “o autor pretende distinguir o que temos como verdadeiro ou falso” sobre os Descobrimentos.
Finalmente, Sérgio Rodrigues, químico da Universidade de Coimbra, é o autor de “Moléculas por todo o lado: Química e Literatura” (Gradiva) e que “vai mostrar a omnipresença da química”. “Nunca abri nenhum livro onde não aparecesse a química, desde o veneno de Romeu e Julieta à tinta invisível de um policial, descobrimos que ela está em todo o lado”, brinca Fiolhais. “A literatura é também uma forma de falar de mistério: quando não sabemos as coisas pela ciência, normalmente refugiamo-nos na ficção”, adianta.
O público é convidado a “gerar diálogo, por isso é ciência e cidadania”, explica Carlos Fiolhais. De acordo com o diretor do centro “os três convidados são cientistas (nas suas áreas) e as pessoas devem pôr as coisas em causa e fazer perguntas”. “Queremos que seja uma noite de dúvidas e de surpresas”, porque isso é a ciência, remata Carlos Fiolhais.
Já não é a primeira vez que o Rómulo – Centro de Ciência Viva da UC se junta à Noite dos Investigadores. Também aqui os cientistas estão de “portas abertas a mostrar quem são e o que fazem”, sublinha Carlos Fiolhais. “Aqui é um sítio de cultura científica”, mas não é o único: “Há muitas atividades no menu para escolher”. Porque “26 de setembro é um dia de ciência”, conclui o físico."
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