Os canalhas não gostam do ar puro,
por isso gostam sempre de o sujar.
Buscam o escuso e o escuro.
para aí poderem chapinhar.
As suas mordidelas são medalhas,
ao peito dos a quem eles perseguem.
Não são vistos em esbeltas batalhas,
não havendo honra que não reneguem.
Quem vive no escuro, escuro fica
e toda a claridade lhe faz ferida!
E quem, da claridade, cedo abdica
verá que a sua vida é avenida
que o leva a seguro inferno,
onde nada mais há do que inverno.
Eugénio Lisboa
segunda-feira, 15 de abril de 2024
OS HABITANTES DA ESCURIDÃO
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A NOVA LINGUAGEM DA EDUCAÇÃO E DA MEDICINA
Soube há poucos dias que não é só a linguagem educativa que tem perdido expressões que lhe são (ou eram) específicas, que lhe conferem (ou ...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
1 comentário:
Um poema que até parece digno de constar nos manuais escolares das crianças. Não chega já de bruteza no mundo, senhores!
Enviar um comentário