O Eça no Panteão?
Na companhia de quem?
No Panteão, um gozão?
Ali, que pilhéria tem?
Há risota no Panteão?
Pode xingar-se um ministro?
Ali, come-se faisão?
Que local tão sinistro,
pra escritor tão luminoso!
Quem inventou panteão
era um cara caveiroso,
à procura de prisão.
No Panteão há Paris?
No Panteão diz-se mal
e come-se perdiz?
Existe ali carnaval?
Mandar-se pró Panteão
um Eça pilherioso
é obra de manganão,
de espírito tortuoso!
Ponha-se lá a Agustina
e os livros que escreveu;
junte-se-lhe naftalina
e faça-se um museu!
Mas fique em paz o Eça,
na Tormes que tanto amava,
e com vigor se impeça
que saia de onde estava!
Eugénio Lisboa
sábado, 29 de abril de 2023
EÇA NO PANTEÃO?
(Em modo de pilhéria)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
EMPIRISMO NO PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E NO DE ROGER BACON, MUITOS SÉCULOS DEPOIS.
Por A. Galopim de Carvalho Se, numa aula de filosofia, o professor começar por dizer que a palavra empirismo tem raiz no grego “empeirikós...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Meu texto num dos últimos JL: Lembro-me bem do dia 8 de Março de 2018. Chegou-me logo de manhã a notícia do falecimento do físico Stephen ...
-
Por Eugénio Lisboa Texto antes publicado na Revista LER, Primavera de 2023 Dizia o grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, que ning...
Sem comentários:
Enviar um comentário