À memória da
Maria Antonieta
num restaurante grego, afastado,
que te vi, qual elegante flamingo,
para mim, discretamente pousado.
Eras bonita, atenta, discreta,
falavas pouco, mas com muito acerto,
tinhas uma dignidade quieta,
deixaste, ali, meu coração desperto!
Eras morena, certa, sossegada,
amiga de ler, sem ostentação.
Pensei que, se me fosses tu doada,
não mais esqueceria a doação.
Foste minha invulgar companheira,
hás de sê-lo até eu ser poeira!
Eugénio Lisboa
7 comentários:
De facto, o flamingo é magrinho, mas não sei se é elegante.
Mostra-me como comentas, mostrar-te-ei quem és..
Estou em concordância com o comentador anterior. Referindo-me ao comentador do dia 19, às 23.45, diria que tal comentário, tal comentador. Um idiota que se mire ao espelho não consegue ver lá a imagem de um homem inteligente: as leis da óptica não deixam.
Correto.
Dr. Eugénio, excelente poema.
Comentar um poema daquela natureza, como o faz o anónimo do dia 19 de Abril, com gracinhas, indicia mau gosto, mau carácter ou, simplesmente, tontice. Desta, andam as redes sociais cheias, infelizmente.
É tudo isso. Obrigada pelo seu comentário..
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