O que hoje está aqui, tão vivo
recordar-se-á, depois, num divã,
suave tesouro, já mal cativo.
Hoje, é tudo cheio de luz bem clara,
iluminando todos os recantos.
O hoje está cheio de vida rara,
onde tudo são vibrantes espantos!
Amanhã, um suave apagar
irá colocar um mui fino véu,
no que hoje está a fulgurar.
Amanhã, já será um novo céu,
a cobrir uma outra realidade
e os sortilégios de nova cidade!
Eugénio Lisboa
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